segunda-feira, 11 de julho de 2011

A CASA DAS SETE MULHERES

  Está na praça o livro “A casa das sete mulheres”, de autoria de Letícia Wierzchowski, pela Editora BestBolso. A edição sai em tamanho reduzido (17,5 x 11,5) e o texto é o que deu origem à minisérie do mesmo nome, adaptado por Adelaide Amaral e Walther Negrão, e apresentada pela TV Globo, em 2003, numa superprodução dirigida por Jaime Monjardim.
 “A casa das sete mulheres” é uma história que tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, também conhecida por Guerra dos Farrapos, entre 1835 e 1845, quando o Rio Grande do Sul rebelou-se contra o Império brasileiro, por motivos econômicos, tendo por fio da meada a política do governo central para o charque, principal produção regional.
 Conflito que durou 10 anos e que terminou sem vencido ou vencedores, esta foi a mais longa guerra civil continental e da qual Letícia Wierzchowski se baseou para construir a saga de sete mulheres isoladas em uma estância, pelo líder revolucionário gaúcho, o general Bento Gonçalves, que desejava manter a família a salvo e distante das zonas de escaramuças. 
 Natural de Porto Alegre, em 1972, a autora havia estreado na literatura em 1998,quando lançou “O anjo e o resto de nós”. Neste seu segundo trabalho, ela vai mais profundamente nas razões das lutas gaúchas contra o Império, o que foi muito bem mostrado nos 50 capítulos das minisérie global, já vista em mais de 30 países. Quando a livro, ele já foi lançado em Portugal, Grécia, Espanha, Itália e Sévia-Montenegro, e pode ser lido como um ótimo complemento das demais obras de historiadores sobre o grande conflito nacional.
São 543 páginas, mas não se assuste, pois o tamanho delas é a metade do que normalmente se consome nos demais livros. Se mais não falo sobre a obra, que seja para por um motivo justo: ler já sabendo o que vai encontrar, não tem a menor graça.

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