domingo, 12 de dezembro de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - TAMMY É DE LEVAR CALAFRIOS À TELA E À PASSARELA

Nascida no Rio de Janeiro, no 10 de março de 1989, Tammy Campos Di Calafiori é uma das atrizes que mais agradaram ao público brasiliense, nos últimos tempos. Graças ao seu trabalho na pele de Ana, da novela Os Dez Mandamentos (TV Record), moça filha de pai egípcio e de mãe hebreia, ela se apaixona por um escravo hebreu e vive uma louca história e amor. Além de atriz, Tammy é modelo, para gáudio dos fotógrafos da moda brasileira.

O primeiro papel de destaque dela na TV foi durante a novela Alma Gêmea, em 2005, no papel de Nina, contracenando com Malvino Salvador. Em 2008  e em 2010 fez duas outras novelas, Ciranda de Pedra e Passione, nesta interpretando uma patricinha e contracenando mais com Maitê Proença. Em 2015, ela trocou a Globo pela Record, para estourar a boca do balão com a Ana citada acima e como a Lia, de O Rico Lázaro. Depois, voltou a ser global nas novela Orgulho e Paixão. 
 

domingo, 5 de dezembro de 2021

DE KRUYJF, A GRANDE VOLEIRA HOLANDESA

FOTOS REPRODUZIDAS DE TOFLYVOLLEIBALL.COM

Robin de Kruijf é  holandesa, nascida no 5 de maio de 19912, em Nieuwegein. Ela atua como central, tendo marca de alcance em 313 centímetros, no ataque, e de 300 centímetros no bloqueio.Durante a temporada-2016, ela empolgou o público que compareceu aos jogos da Holandas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, ajudando a sua moçada a chegar às semifinais.
De Kruyjf, como os jornalistas a chamam, mede 1,93 centímetros de altura e, normalmente, pesa 79 quilos. Seu pai, Marcelle de Kruiff, se diz o seu maior fã. Ela já passou por várias equipes, como Dresdner, Piacenza, Vakifbank e Conegliano. Começou a carreira de voleira pelo VV Taurus, da cidade de Houten, e fez parte daseleção sub-18 do seupaís durante o Campeonato Europeu-2006-07. 
1m93 centimetros de altura e de grande qualidade técnica
Nieuwegein, onde a atleta nasceu, tem apenas 25.64 quilômetros quadrados de área e população inferior a 70 mil habitantes. Localizada na província de Utreque, a cidade foi criada em 1º de Julho de 1971, pela união das municipalidades de Jutphaas e Vreeswijk. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

JAMJAM, BELÍSIMA E BELAÇA VASCAÍNAÇA

 

Belíssima modelo Jamila Sandoro, reproduzida do facebook do www.pixaovascao  sobre as musas vascaínas. Jam é musa, deusa, raínha, tudo o que é belo, não é mesmo? Mais? Inteligente e trabalhadora, dignifica a sua profissão. E o mais importante: vascainíssima. Veja aí ela mandando dizer que o "Almirante" navega em seu coração. Cá pra nós: A sua beleza faz inveja às flamenguistas, tricolores, corintianas, santistas, alviverdes, alvinegras, alviazuis, alvirrubras, rubro-anis, etc

 Beautiful model Jamila Sandoro, reproduced from www.pixaovascao.com on the Basque muses. Jam is a muse, a goddess, a queen, everything beautiful, is not she? More? Intelligent and hardworking, it dignifies your profession. And the most important: vascainíssima. See her saying that the "Admiral" sails in your heart. Here for us: Its beauty makes envy the flamenguistas, tricolores, corintianas, santistas, alviverdes, alvinegras, alviazuis, rubro-anis, etc
                    

domingo, 28 de novembro de 2021

UMA BELÍSSIMA MUITO BELA ANONIMÍSIMA

  

O passeio matinal de hoje do Kike vislumbrou – como diriam os speakers esportivos de antigamente – esta DEUSA, mostrada pelo site www.musas100.com.br Na verdade, não é uma musa 100, mas 1.000. Pena que a rapaziada não informe o nome das modelos e nem dos autores das fotos, pra gente dar o crédito, espalhar por aí. Afinal, se você andar por aí, perguntar por aí, todos vão querer saber da sua graça, não é mesmo? Com mais este presente para os seu solhos, o Kike lhe deseja uma ótima quinta-feira. Tá faldo?    
Today's morning walk of the Kike glimpsed - as the sports speakers of yesteryear would say - this GODDESS, shown by the site www.musas10.com.br In fact, it is not a muse 10, but 1,000. Too bad the guys do not tell us the names of the models, so we can spread them around. After all, if you walk around, ask around, everyone will want to know about your grace, will not you? And, with this gift for your soles, Kike wishes you a great Thursday. Are you speechless?

domingo, 14 de novembro de 2021

O DOMING É UMA MULHER BONITA - HONEYCHILE RYDER, 1ª BOND GIRL

    Ursula Andress em fotos/divulgação por www.007museum.com

Uma das cenas mais famosas do cinema das últimas cinco décadas tem a atriz sueca Ursula Andress saíndo da água,  roubando conchas na ilha Krab Kay.
 Ela vivia o personagem Honeychile Ryder, do filme O Satânico Doutor No, que a tem por par romântico de James Bond, na história do  escritor inglês Ian Fleming, primeira cinematográfia do agente 007.
 Ursula, nos seus 27 de idade (hoje, com 84), estava, realmente, chocante. No livro ela não surge vestida, usando biquini branco, aos olhos do Bond, mas de costas e nua, carregando apenas uma faca no cinto e conchas nas mãos. Foram muito felizes o diretor, o roteirista, enfim, quem teve a ideia de mudar a cena e exibir uma deusa dourada caminhando diante da câmera filmadora.
 A Honey, com Bond a chama, perdera os pais, aos cinco de idade, e passara a ser criada pela empregada do casal. Morando em uma fazenda de cana-de-açúcar, ela é alfabetizada pela protetora e aprende, com os bichos, todos os segredos deles. Os alimenta e lhes dá local para viverem quando não podem ficar pelos canaviais. 
Sorte a dela, pois os trabalhadores que chegavam tentando força-la faz sexo fugiam ao vê-la com cobras pelo pescoço. Achavam-na uma feiticeira. O chefe deles, no entanto, não aceitando ser recusado, quebrou-lhe o nariz, com um tremendo soco que a deixou desacordada. Do que ele se aproveitou para desvirgina-la.
 Haney, no entanto, se vinga. Convoca as suas amigas aranhas negras, espera o estuprador dormir, chega até a cama dele e manda as terríveis venenosas fazerem o serviço para ela. E o cara vai acertar as contas com Satanás.
 Antes de ser capturada, juntamente com o Bond, pelos homens do dono da ilha, Honey ajuda o parceiro a se salvar de uma caçada por um pântano, ensinando-lhe a respirar usando canudos de bambu debaixo d´água. Depois, conta-lhe da sua vida e da sua atividade de roubar e vender conchas marítimas, e o surpreende, revelando planejar trocar tal ofício pelo de prostituta, por ter lido em revistas que estas ganhavam bom dinheiro nas grandes cidades fora da Jamaica.
 Se ela precisava de muita grana para arrumar o nariz entortado pelo estuprador, entende que não seria vendendo meresias que juntaria o necessário. Bond, porém, fala das desvantagens que ela teria pela frente, sobretudo a corrupção policial e a sabedoria dos agentes do sexo.
 Rola a historia, a Honey se afeiçoa ao Bond e este evita fazerem sexo, considerando aquele um momento inadequado. Ela, então, cobra dele a promessa de fazerem isso assim que a oportunidade segura surgisse.
 Quando eles são capturados e levados ao Doutor No, durante jantar em que o anfitrião oferece-lhe Caviar double de Beluga e Sorbet ou Champagne, o bandidão conta como pretende mata-los. A ela caberia ser devorada por carangueijos gigantes. Terrível! Mas tanto um quanto o outro escapa do pior e Bond é que mata o sujeito.
 Ian Fleming, evidentemente, não deixaria o seu leitor decepcionado pela falta de uma transa entre o par romântico do seu livro. De jeito nenhum!
Reprodução de capa de DVD
 Na volta da dupla a Kingston, após a Honey cuidar dos estragos na pele que o parceiro sofrera durante fuga da bandidagem, ela prepara algo para comerem - maionese, pão e manteiga. Que pobreza em relação ao desjejum servido pelo Doutor No - ovos mexidos sobre torradas; fatias de toucinho defumado; rim grelhado; salsichas inglesas suínas; torradas quentes;  pãezinhos esquentados e mantidos dentro de guardanapos; geleia de laranja, morango e mel, além de suco de abcaxi e café.
 Enfim, garfos e talheres à parte, terminado o rango, Honey brinca de sentir-se participante obrigada de tremenda e louca aventura não constante de sua agenda. E cobra do Bond a promessa de fazerem sexo: em pagamento por trabalho escravo - belíssima imagem literária de Fleming para encerrar a emocionante história.  

domingo, 7 de novembro de 2021

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

BELEZA EM DOSE DUPLA - RARÁ-2

 Em 2017, uma linda torcedora aparecia muito na telinha de suas TV, exibindo coração vascaíno nas arquibancadas de São Januário. Tinha "20tinho" de vida. Como a galera ficava querendo saber quem era a bela "gata da Colina", o blog "O Sentimento Não Pára" descobriu que chamava-se Raíssa Bergiante e vinha sendo estudante de administração.

Tempinho depois, ela falou ao site www.netvasco.com.br, revelando ser residente no subúrbio carioca de Bangu. Considerava-se pessoa teimosa e não temia declarar-se "grossa com quem merece que eu seja".  Mais: "Não faço nada para agradar, só o que acho que é certo".

 Raíssa se dizia vascaína desde quando estava na barriga da mãe que, mesmo barriguda, não perdia jogos vascaínos. Tinha Roberto Dinamite por  maior ídolo cruzmaltino, era grata aos fotógrafos e cinegrafistas que propagavam a sua beleza, mas acreditava que a torcidas feminina do Vasco da Gama tivesse outras meninas mais belas do que ela – impossível!
In 2017, a beautiful fan appeared on the big screen of his TV, displaying a Basque heart in the bleachers of San Juan. He had "twenty-one" of life.
 As the crowd wanted to know who the beautiful "cat in the Hill" was, the blog "Feeling Do not Stop" discovered that her name was Raíssa Bergiante and she had been a management student.
Soon after, she spoke to www.netvasco.com.br, revealing herself to be a resident in the suburb of Rio de Janeiro, considered herself a stubborn person and was not afraid to declare herself "coarse with who deserves me to be." More: "I do not do anything to please, just what I think is right".
  Raissa had said vascaína since when she was in the belly of her mother, who, even in her belly, did not lose Basque games. Roberto Dinamite had a bigger crossmaltino idol, was grateful to the photographers and cameramen who spread his beauty, but he believed that Vasco da Gama's female fans had other girls more beautiful than her - impossible !
  FOTOS REPRODUZIDAS DO BLOG TORCIDA230

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

RevGarrinchala

 

                                        MANÉ VASCAÍNO

Era o dia 20, do mês 7, do 7º  da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.

 

Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 anos. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência para esperar. Desistiu e foi embora.

Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só queu não levou assuas chuteiras. Como o clube não tinha pares sobarndo e, muito menos, ninguém dos que estasvam por ali, novamente, falhou a tentativa de ele entrar para a Turma da Colina.

 

Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. Já era final de carreira, e o clube paulista o cedeu ao Vasco. Em São Januário, o Mané só treinava. Um dia, então, o zagueiro Brito, o capitão do time, liderou a rapaziada e pediu aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.

Valeu o pedido. Arrumaram a situação do craque e marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Mas não rolou. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. Jogando no sacrifício. Mane agravou a contusão e por ali terminou a sua aventura vascaína, que se reuniu ao 90 minutos e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro. Pelomenos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o clube enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. Confir a ficha técnica.

 

20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).

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domingo, 31 de outubro de 2021

RevPelesíaca

 

                                                             PENÚLTIMO PELÉ 

  Na data de hoje, em 1973 – portanto, há 47 temporadas - o Rei Pelé enfrentou o Vasco da Gama pela penúltima vez. Foi em uma tarde de domingo, no Maracanã, com o placar anotando Vasco da Gama 1 x 1 Santos, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro.  Roberto Dinamite balançou a roseira, em nome do Almirante, enquanto o Rei do Futebol ficou devendo – o gol santista foi por Eusébiol.

Dirigida por Mário Travaglini, a  Turma da Colina do dia alinhou: Andrada; Paulo César Puruca, Renê e Pedrinho; Alcir e Zanatta (Gaúcho) e Ademir (Dé); Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. A raspaziada do Camisa 10 chamava-se: Cejas; Carlos Albrto Torres, Hermes, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo e Léo (Brecha); Mazinho, Euzébio, Pelé e Ferreira (Cláudio Adão), treinados por Pepe (José Macia).

 Quase uma temporada deois – 21 de julho de 1974 – o Rei disputasria a sua última partida contra o Vasco, clube pelo qual ele declarou torcer, no futebol carioca. Valeu, também, pelo Brasileirão, no mesmo Maraca, pela parte finalo da competição (que teve o Almira campeão), diante de 97.696 passantes pelas catracas.

 

                                          HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO

 

O Vasco encarou Pelé por 20 vezes, entre 1957 e 1974. E igualou a “guerra”, rolando oito vitórias de cada lado, além de quatro empates. A primeira batalha foi em 1957, durante a “Semana Alvinegra”, promovida pelo Santos, para comemorar o seu 45º aniversário, como bicampeão paulista (1955/56). De sua parte, o “Time da Colina” era o campeão carioca (1956).

No primeiro Vasco x Pelé, em 7 de abril de 1957, na Vila Belmiro, e o Peixe mandou 4 x 2 e o garoto santista nem era titular ainda. Fazia a sua 15º partida no time A santista. Depois daquilo, muitas histórias viriam, como as que leremos abaixo.

Torneio Rio-São Paulo de 1959 - O Vasco liderava e só uma escorregada diante do Peixe, no último jogo, lhe tiraria o bi. Pelé esteve infernal, fez um gol e levou seu time aos 3 x 0, tomando o caneco da “Turma da Colina”.

Torneio Rio-São Paulo de 1963 - O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É, crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?” Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2. Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe: “Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”.

Torneio Roberto Gomes Pedrosa-1969 (Taça de Prata) - No dia 19 de novembro de 1969, o mundo parou para ver or milésimo gol de Pelé. Justamente, contra o Vasco. Houve um pênalti, muito constestado pelo zagueiro Fernando, que jura não ter nem tocado no “Camisa 10”, e este foi para a cobrança. O goleiro vascaíno Andrada, até então, fechava o gol, pois não queria ver a trma lhe chamando de “Arqueiro do Rei”. Ele até tocou na bola, durante a batida da falta. Mas não deu. Naquele noite, até a segunda viagem do homem à Lua passou despercebida diante de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.

 

Campeonato Brasileiro-1973 - Pelé vai ao Maracanã encarar o Vasco. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo cruzmaltino, Roberto Dinamite. Muitos achavam que o “Garoto da Colina”, aos 19 anos, se intimidaria diante do “Rei”. Porém, aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César cruzou, na medida, para Roberto ganhar de Carlos Alberto Torres, na corrida, e emendar, de num sem-pulo , par a rede, indefensável. Pelé foi cumprimentá-lo, após o jogo, e declarou: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da história do Vasco, com mais de 700 gols em mais de mil jogos com a jaqueta vascaína. (foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com). Agradecimentos

 

 O Maracanã, que sempre aplaudira o “Camisa 10” e se tornara o palco predileto do time santista, onde sempre era aplaudido, iria assistir ao único jogo do “Garoto Dinamite” contra o “Atleta do Século”. Quando rolou a bola, o Vasco destacou o volante Alcir Portella para ajudar ao zagueiro René a marcar Pelé. E só subia nos contra-ataques. Num deles, aos 34 minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Paulo César venceu o lateral-esquerdo santista Zé Carlos e cruzou  a bola para a área do "Peixe". Roberto penetrou entre Carlos Alberto e Vicente, aplicou o chamado “sem pulo”, pegando a pelota no ar. A gorduchinha passou pelo ângulo esquerdo das baliza defendida pelo argentino Cejas. Um golaço! Tanto que, depois de sair pro abraço de sua turma, Roberto recebeu os cumprimentos do “Rei Peé”, que declarou: “Foi o gol mais bonito que vi nesse Campeonato Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado será um craque” – acertou na mosca!

No segundo tempo, Eusébio empatou, aos 44 minutos, e o placar ficou no 1 x 1. O Vasco foi:  Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Pedrinho; Alcir, Zanata (Gaúcho) e Ademir (Dé); Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luiz Carlos Lemos. O Santos, treinado por José Macia, o seu ex-ponta-esquerda Pepe, teve: Cejas; Hermes, Carlos Alberto Torres, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo e Léo (Brecha); Mazinho, Eusébio, Pelé e Ferreira (Cláudio Adão). Técnico: José Macia, o Pepe. O juiz foi José Luiz Barreto (S) o público de 44.590 pagantes e renda de Cr$ 97.328

VASCO 2 X 1 SANTOS -  Corria o 21 de julho de 1974 e o adversário e a batalha valia pela fase final do Campeonato Brasileiro. Pelé deu esperanças de vitória à sua patota, igualando o placar, aos 30 minutos do segundo tempo – aos 15 da primeira etapa, Luís Carlos Lemos havia aberto o placar. Mas, faltando duas voltas do ponteiro do relógio do juiz gaúcho Agomar Martins para o final da pugna, o garoto Roberto Dinamite desempatou, para os cruzmaltinos, em um belíssimo tento que mereceu elogios do “despedinte”. 
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.

 

 

 

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

BELEZAS VASCAÍNÍSSIMAS - CICA LOLÔ

 Nesta belíssima foto de papel de parede, deslumbrantemente reproduzida do site www.musasgatasfc.com.br, você curte a beleza total da jovem torcedora vascaína. Beleza e inteligência. A mulher vascaína tem estas duas qualidades, indiscutivelmente. Jessica Lopes é, também, uma das modelos mais bonitas destas plagas verde-e-amarelo. 


In this wallpaper photo, reproduced from the site www.musasgatasfc.com.br, you enjoy the total beauty of the young Basque fan. Beauty and intelligence. The Basque woman has these two qualities, indisputably. Jessica Lopes is also one of the most beautiful models of these green-and-yellow pests.

domingo, 24 de outubro de 2021

MUSAS DA COLINA - LA BELA PAT

 Foto reproduzidas de www.musasfc.blogspot.com. Agradecimentos


Patrícia Fonseca é o nome da belíssima modelo que faz o Almirante ser amado pelas mulheres mais lindas do mundo. Isso não dá pra discutir. Quem duvidar é só pintar nos compromissos da rapaziada. Quando ela vai ao clube jogar uma bolinha com as amigas, assim que pára pra descansar o Sol tira o chapéu para a sua graça. Quem não tiraria. O mais importante, porém, é que ela é competentíssima em seu trabalho, honrando a força da mulher brasileira, morena e vascaína. Valeu!  

Patrícia Fonseca is the name of the beautiful model that makes Admiral be loved by the most beautiful women in the world. This can't be argued. If you doubt, just paint on the commitments of the guys. When she goes to the club to throw a ball with her friends, as soon as she stops to rest the sun takes off her hat for her grace. Who wouldn't. The most important, however, is that she is very competent in her work, honoring the strength of the Brazilian woman, brunette and Vasca. Thanks!

domingo, 17 de outubro de 2021

MUSA RETILÍNEA DA TURMA DA COLINA

 O passeio matinal do "Kike" parou, hoje, no www.bing.com.br e ficou deslumbrado com estas bela cruzmaltina. Carioquíssima, "copacabaníssima". Quando quer botar a sua paixão vascaína pra fluir, ela abre as asas e embandeira um voo rasante com todas as estrelas que tem direito.


The morning ride "Kike" stopped today in www.bing.com.br and was blown away by these beautiful cruzmaltinaCarioquíssima "copacabanaíssima". When you want to put your passion to Vasco flowingit opens its wings and swooped flags flying with all the stars are entitled to.

Esta linda, deslumbrante gata cruzmaltina foi vista pelo "Kike" no www.bol.com.br. Pena que o redator da página tenha esquecido de citar o nome da bela e do fotógrafo. Por favor, quem souber, avise, para colocarmos os devidos créditos!
THIS BEAUTIFULSTUNNING GATA cruzmaltina WAS LOOKING FOR "KIKE" NO WWW.BOL.COM.BRPEN TO THE EDITOR OF THE PAGE HAS FORGOTTEN TO MENTION THE NAME AND THE BEAUTIFUL DAA FOTÓGRAFO.QUEM SOBMR PRO PLEASE TELL U.S.To give due creditThanks, FOLKS!



domingo, 3 de outubro de 2021

BELA DO DIA - OLHAR MUITO + DO QUE FATAL

 Como devem se sentir as torcedoras dos outros times, vendo deusas como esta, que o Kike viu e reproduz do www.musas10.com? No mínimo, carregandouma tremenda inveja, porque os seus fabricantes não tinham a competência dos pais destas meninas. Elas são tão tão,tão belas, deslumbrantemente, que parecem saídas do desenho de um competentíssimo artista, por computador. Mas são reais. Podes crer!

How should the fans of the other teams feel, seeing Gods like this one, that Kike saw and reproduced from www.musas10.com. At the very least, they are extremely jealous, because their manufacturers did not have the competence of the parents of these crossmaline girls. They are so dazzling that they seem to come out of the drawing of a very competent artist on the computer. But they are real. You can believe it!

domingo, 26 de setembro de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - FIAMA, DO CARNAVAL PARA FAMA ENTRE ESPANHÓIS

 Se você viajar à espanhola Madrid, sentindo saudade das belas morenas brazucas - hoje,  impublicáveis, pois a Playboy Brasil parou de circular - não se preocupe com a falta de colírío para as suas cansadas vistas. A Playboy Espanha apostou em uma morenaça made in Braszil e que atende por Fiama Freitas. Tem 27 de idade e já andou penduradas nas bancas de revistas daquele país. Com certeza, foi mais pegada do que o coronavírus.

O convite para o ensaio rolou depois que gente da Playboy-Espanha babou vendo a moça desfilando como musa da escola de samba Colorado do Brás,  em um Carnaval paulistano. Antes, ela já havia emprestado a sua beleza a outras duas agremiações sambistas, a corintiana Gaviões da Fiel e a Acadêmicos do Tucuruvi.

 - Foi um convite inesperado. Claro que topei na hora, até porque já tinha essa vontade. Cresci vendo as famosas nessas capas (de Playboy) e me imaginava por ali. Acho que é um marco na carreira de qualquer modelo. As fotos ficaram incríveis, com um padrão super internacional e uma pegada zero vulgar. Conseguimos resgatar o padrão das capas históricas da revista e me senti uma verdadeira sex symbol, disse ela na matéria transcrita pelo Kike do Jornal de Brasília.
Neste ensaio, Fiama aparece sem próteses de silicone nos seios. No início desta temporada, ela submeteu-se a uma lipo 4D, com o médico paulista Luiz Henrique Benetti Favali, reduzindo a comissão de frente e deixando seu corpo mais natural.
 - Silicone, peito super redondinho e bolinha, está fora de moda. Decidi tirar minhas próteses de 300 ml e assumir minha naturalidade. E amei o resultado, contou pela mesma matéria reproduzida do JBr.
 Fiama quer voltar a desfilar no Carnaval de São Paulo, mas como rainha de bateria. E faz planos pós-pandemia.
- Estou me organizando para desfilar e casar as agendas, o Carnaval é minha paixão, quero sempre fazer parte dele. Na frente da bateria, em 2021 – está avisado


terça-feira, 21 de setembro de 2021

PARA PLAYBOY PYRATA



Em 1965, as 'gatas da cesta' cruzmaltina  viam a força de Maria José de Freitas, a Zezé, uma mineirinha, nascida em Caxambu, em 28 de agosto de 1941, mas que residia no Rio de Janeiro desde os seus oito anos de idade.  
 Ela foi cria de ídolo da época, Algodão, que treinava a moçada da Escola do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Trabalhadores no Comércio. Era 1958.
Como Zezé parecia ter mãos mais milagrosas do que as águas de sua  terra, o treinador a levou para o Flamengo. Só que, para ela se deslocar de Bonsucesso até a Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, era um transtorno. Sorte do Vasco. 
 Rolando ônibus direto, da porta da casa da moça, para São Januário, trocou de camisa. Comerciária, de espírito alegre, Zezé se considerava uma intrusa neste mundo.
 Tudo porque, em seu tempo rubro-negro, ao disputar um lance de jogo contra o Botafogo, caiu, com a cabeça batendo forte no chão. Sobrou-lhe um traumatismo craniano que deixou-lhe, durante uma semana,  “mais pra lá do que pra cá”.
Sobreviveu e continuou exibindo a sua beleza cor de jambo, do alto do seu 1m70cm de altura, para a alegria dos paqueras da Colina. Mas quem botou o seu coração no aro foi um remador cruzmaltino. 
Uma outra gatíssima que o Almirante roubou, em 1965, foi Miltes Ferraz, paulistinha, de Sorocaba, e que defendia o Olaria. Cá pra nós: O Vasco é um "ladrão de mulher bonita, hem!"

   



ADORÁVE BANDIDAS

As mulheres saíram de um segundo plano, nos quadrinhos, para uma exposição radical, em que sexo, erotismo e boas doses de banditismos substituíram antigas posturas conservadoras. foi um pulo para as mulheres e para os quadrinhos (ou comics, ou bandes-desinés) que começaram a ser analisados c manifestações artísticas dentro da cultua de massa dos anos 60. Uma revolução e tanto.

Bad girl é sinônimo de erotismo indissociável das exigências comerciais da indústria cultural de hoje. Mas, se no renascimento, os pintoras já povoavam suas telas com desejáveis madonas, porque privar o presente e o futuro das deliciosas bandidinhas? Ainda bem que cinema, fotografia e quadrinhos formaram um bem-aventurado inferno para essas pecadoras.

Antes mesmo de completar uma década de funcionamento do Hogan´s Alley (1895),o beco mais imundo do mundo, as bandidas já eferveciam as mentes masculinas, dentro de revistinas em preto e branco, impresas em gráficas de milésima categoria. Foi o tmepo das Tijuanas Bibles ? livrinhos parentes dos catecismos desenhados por Alcides Caminha, o Carlos Zefiro, nas décadas-50 e 60 ? e que ganharam tal denominação porque os norte-americanos viam as suas fronteiras com o México como o típido território que o diabo gosta.

As bad biblias surgiram sacaneando o rádio, o cinema e os quadrinhos, e, em 1952, ionspiraram Harvey Kurtzman a criar Mad. Antes, as bandidas da década-40 já haviam prestado um grande serviço à humanidade, se despindo nas folhinhas e quadrinhos que foraleciam os gloriosos combatentes de guerra. Depois, viraram insunuantes pin-ups, nos anso 50, qiuando até as conservadoras páginas da Esquire se renderam aos seus encantos, como já o haviam feito antes as bragas revistas de terror e os paperbacks policiais.

Na década-60, mudou-se o conceito de quase tudo e as adoráveis bandidas de um mundo que trocara os beatniks pelos hippies, sofisticaram-se, caso de Barbarela, criada por Jean-Claude Forrest, em 1962, capaz de satisfazer o corpo com quem topasse encará-la, fosse deste ou do outro mundo.

Foi por aquele mesmo período que Harvey Kurtzman e Bil Elder criaram, nas páginas da Playboy, a bad danadinha Little Annie Fanny, seguida, em 65, pela mais safadinha aidna Valentina, de Guido Crepax (1965).  Na década-70, Ricahrd Crumb e Georges Pichard inventaram as terríveis gordinhas e nos anos-80 vieram mais sensualismo ainda com os italianos Milo Manara (Frederico Felini foi um dos admiradores de sus longilíneas, ingênuas e safadas bad girls) Paolo Serpiere e Giovanna Casotto. Por sinal, Casotto deixou as coisas literalmente da cor do diabo. Inspirando-se nos cineastas Pedro Almodóvar e Russ Mayer, e no escritor Henry Miller, ela produziu quadrinhos loucamente saídos e sua imaginação erótica, com toques de masoquismo. Giovanna, autora e atriz, encontrou terreno fértil par os seus bad sonhos, afinal seu marido - Franco Saudelli - produzia Blonde, uma ladra de jóias, especialista sem despir e amarrar mulheraços. E, com tanta sacanagem no papel, não teve quem se segurasse. Até os conservadores quadrinhos juvenis norte-americanos mudaram.

Na década-90, as bad heroínaspassaram a perder as roupas facilmente e a se meterem em sumaríssimos maiôs. Credita-se a Jim Lee a explosãodo sucesso, principalmente depois do hipersensualismo que ele s os seguidores deram a personagens como Psilocke e Vampira, e do lançamento de novas musas, como Devota e Vodu. No entanto, tudo indica que Elektra, a ninja assassina criada por Frank Miller para dar alento ao Demolidor, tenha sido a primeira bad girldos quadrinhos modernos, com o seu perfil musculoso, mas bandidamente sexy.

O certo é que as bad girl das graphic novelnada acrescentaram aos quadrinhos, a não ser fazê-los vender bem, simplesmente, por causa de suas poses sexy. Foi isso que levou a Penthouse entrar no ramo e lançar a Young Capitain Adventure, desenhada por Adam Hughes, que criou a insaciável Herricane, mestra em aproveitar todas as chances possíveis para tirar a roupa e se dar bem na situação.

Pesquisadores ultrarigorosos conseguem ver nas cavernas peleolíticas as prmeiras manifestações das histórias em quadrinhos. Se estiverem corretos, então não é a partir dr Yellow Kid(16/02/1896) que a mulher pinta nessas histórias, oficialmete, pouco mais de centenárias. Quem há de duvidar que ela não despertava a imaginação de qualquer artista rupestre?

Naquele feveriero de 1896, quando técnicos do jornal New York World sintetizaram a cor amarela no camisoção de um menino careca, o Mick Dugan, criado por Richard Felton Outcault, para a capa do suplemento dominical, a mulher poderia até ser uma das muitas escórias que habitavam o alegre beco Hogan´s Alley. Mas ainda estava longe o tempo em que ela conseguiria a fama de um Yellow Kid, personagem que fez disparar as vendas de um jornaleco.

Desde quando cartunidtas separavam personagens fixos e usavam balões com diálogos, além de imagens sequenciais, o que foi tudo juntado depois por Outcault, tanto nos quadrinhos como nos livrinhos infantis, o homem era sempre dono do pedaço. Com o surgimento dos comics booksnorte-americanos, entre 1933 e 34, no formato meio-tablóide, e contendo histórias completas, a mulher começou a aparecer mais nos quadrinhos. De início, eram as meigas mocinhas capturadas pelos bandidões, para atrair os heróis, o que acontecia tmabém no cinema. Com o passar do tempo, ela até mudou de lado e virou bad girl, muitas delas adoráveis bandidas, com torcida frenética de leitores, desejando vê-las vencedoras no final da história.

Os pesquiadores ultra-rigorosos, que identificam as primeiras manifestações dos quadrinhos "lá para trás", não tinham como ver bad girls nos hieróglifos ou baixo-relevos egípcios, muito menos nas vias sacras católicas, nos trípticos de Bosch e Brughel; nas aventuras seriadas de Goya e Gustav Doré; nos cartazes de espetáculos intinerantes, contando histórias em grandes quadros; nos posters de crimes famosos; nas caricaturas ou nas charges políticas.

No Brasil, que nunca foi um grande consumidor de gibis (generalizaçãodas publicações do ramo, a partir da publicação de uma revista lançada em 1940, com 32 páginas e em papel jornal), as bandidonas ou anti-heroínas viveram o seu grande momento na década-60,quando circularam as supersensuais Mirza, Nádia, Zora e Velta, que deixavam os adolescentes tontos.

A CatwoomanSelina Kyle, a Mulhr Gato, criada por Bob Kane, tendo por modelo uma namorada, foi a primeira bgad girl dos quadrinhos. ex-aeromoça da Speed Airways, Selina sobreviveu a um desastre aéreo, passou por uma longa amnésia, e, quando acordou foi parar na vida bandida. Tudo por falta de emoções no seu pacato dia-a-dia de dona de loja de animais.

Mas foi a sofisticação e a classe bandida que rendeu um fã clube à Mulher Gato. Ele estreou com o Batman, em 1940, o acompanhou nos desenhos animados (Batman: The Animated Series) e com ele chegou às telas (14/03/1968), embora no primeiro ano da série só tivesse aparecido em aventura de duas partes. Na pela da anti-heroína, Julie Newmar (substituída depois pela negra Eartha Kitt) seduzia os homens com as suas roupas colantes, abusadamente sexys, e agradou tanto que o personagem dos quadrinhos passou a ser desenhado tomando por base os seus tributos anatômicos. Mas a Mulher Gato que ninguém deixou de amar foi Ivone Craig, contracenando com Burt Ward, nos seriados das TV dos anos 60.

Em agosto de 1966, quando Batman chegou ao cinema, para salvar os membros do Conselho de Segurançpa das Nações Unida, que seriam raptados e desidratados por todos os vilões da série, coube a Lee Marywether encarnar a adorável bandida, que levou quase 30 anos para voltar à telona. Em Batman, o Retorno, dirigido pro Tim Burton (1992), a apaixonante Catwooman foi Michelle Pfeifer.

A Mulher Gato emplacou tanto que foi preciso criar uma Batgirl de conduta feminina exemplar, para concorrer com ela. Escondendo a identidade de Barbara Gordon, filha do Comissário Gordon, autoridade de Gotham City, a rival Selina foi criada (1967) para a série de TV. No entanto, a princípio, não foi levada a sério. Chamada de Beldade Morcego, A Donzela Mascarada e A Elegante Combatente do Crime, só ganhou importância na década-90.

Entre as brasileiras, o grande fenômeno de criação de heroínas nos últimos tempos foi a Tiazinha, personagem de Suzana Alves, que saiu de um programa para jovens, na TV, para virar heroína encarnando uma bad girl, mas com tendências a fazer ao bem.

 

Galeria de heroínas

 

Elektra - Criação de Frank Miller, em 1981. Filha de um diplomata grego, troca de vida e deixa a paixão pelo estudante de Direito Matt Murdock (O Demolidor, figura principal da revista Dardevil) para se tornar uma matadora de aluguel, após o assassinato do seu pai, num atentado terrorista.

 

Barb Wire - Esperta, malvada e muito amarga foi a definição da atriz Pamela Anderson para a bad girl que ela interpretou no cinema, dirigida por David Hogana e roteirizada por Chuck Pfarrar. Super-sexy e moderninha, Barb Wire cheogu às telas como dona de nightclub e caçadora de recompensa, em Steel Harbour, área neutra no meio de uma guerra divil. Recrutada pela resistência, ela deveria levar um agente, em segurança, até o Território Livre.

 

Mulher-Hulk - Inicialmente, a versão feminina do Incredible Hulk, inclusive, rasgando roupas. Circulava na revista The Savage She-Hulk, quando Roger Stern a levou para Os Vingadores, uma publicação onde poderia se tornar mais interessante

 

Voodoo - Inocente personagem desenhada por Jim Lee, para a formação inicial do Grupo Wild Cat, que incluía ainda Zealot e Void, fêmeas arrojadas e violentas.

 

Thank Girl - Bad girlinglesa criada por Jamie Hewlett e Alan Martin que lhe deram cidadania australiana nas páginas da revista Deadlina (1968). Teve pouca repercussão, mas ganhou uma superprodução cinematográfica, dirigida por Rachel Talalay e estrelada por Lory Pettuy. A DC Comics quadrinizou o filme e ainda dedicou-lhe duas miniséries, The Odissay, escrita por Petr Milligan, e Apocalypse.

 

Mulher Invisível - Criada em 1961, por Stan Lee e Jack Kirb, como sue Storm, bad girl com poderes próprios, sem representar versão masculina.Dona de casa e mãe, enfrentou a ira das feministas dos anos 70, que não queriam como Invisible Girl. Trocou de nome na década-80.

Mary Jane -Outra bad girlcrida por Stsan Lee, nos anos 70, quando as feministas não aceitavam que os homens decidissem a vida das mulheres. Sem ser superpodedrosa, Jane Watson surgiu decidida, fazendo o que quisesse de sua vida, e sendo capaz de mostrar o caminhodas pedras a Peter Parker, o Homem Aranha.

Druuna -Criação de Paolo Eleuteri Serpieri, em 1985, uma opulenta morena de aterrorizante apetite sexual, proveniente de um mais aterrorizante ainda mundo erótico de ficção científica, onde imperam monstros, mutantes, tarados, etc

Valentina -  Criada, em 11965, pelo italiano Gudo Crepax, seria apenas a namorada de Phillip Rembrant, um crítico de artes com poderes psíquicos. Mas, a bad girl, que quase sempre usa apenas sapatos de saltos altos, algemas e um chicote  durante as suas aventuas, terminou fazendo o rapaz sumir. Crepaz quadrinizou ainda aoutras bandidas eróticas, como Justine, de Sade; A História de Ó, de Pauline Reage, e Emanuelle Arsan e qye ganhou as telas do cinema no corpo da atriz Sylvia Kristel.

Miss Adventure -Escrita por George Caragonne, uma estonteante loira fatal e virgem vive aventuras que satirizam os super-herós.

Devota - Integrante do grupo Wildcats, usa maiôs que sempre rasgam durante suas aventuras.

Witchblade - Peladona,  fora das batalhas usa shortinhos curtos. Investida de supearpoderes, algumas partes do seu corpo são recobertas por placas de metal.

Betty -   Sexy-heroína lançada por Dave Stevenson, na metada da década-80, junto com o herói Rockteer, no auge da graphic novel. Foi baseada na pin-up Betty Paige, ícone da década-50.

 

 TITULO

No início, os comerciantes da idade média criaram as gazetas, para noticiar o comércio. O tempo foi passando e surgiram os classificados, para vender coisas. Hoje, eles vendem até amor. Se não anunciam propaganda enganosa, nunca foi tão fácil amar deusas, musas ou sereias. Elas são um lindo sonho delirante.

São loiras, ruivas, morenas, índias, orientais, brasileiríssimas. Todas lindas, liberais, carinhosas, cheirosas, deliciosas, tesudas, sensuais. Em comum, só o fato de serem diabinhas de inferninhos que dão garantia de prazer intenso a quem só pensa "naquilo".

Danadinhas, elas se revelam por inteiro no fogo intenso do que for tratado, mas recolhem-se, intransponívis, no íntimo de suas identidades. Vão à guerra como Alines, Camilas, Cláudias, Fabíolas, Isabelas, Marianas, Renatas e Valérias, entre outras graças que, também, incluem Karens, Kiaras, Natashas, Monikes, estrangeirismos que impressionam os ouvidos tupiniquins.

O negócio delas é o prazer, mas, sem querer, essas meninas de vida facilitada pelo celular, a internet, o táxi e o motel com ar condicionado criaram uma literatura que faz o substantivo ter ciúme do prestígio do adjetivo, além de deixar a gramática pasma da sensualidade conferida à metonímia. Querem um exemplo? Com certeza, Amanda, 18 aninhos, "princesinha dos seus sonhia mais eróticos, cabelos longos, na cintura", não estava nem aí para o sentido figurado que a sua professora primária lhe ensinou e que ela, com certeza, nem se lembrou, quando anunciou ter uma "boquinha mágica, bem gulosa". Gulosa de quê? Amanda não precisa explicar. Mais explícito do que essa figuração só a metonímia que ela usou para avisar aos leitores dos classificados dos jornais que tem um "bumbum delicioso".

As vezes, uma superdiscreta princesinha esquece que vive num país onde a discriminação epidérmica é crime e anuncia-se como "branquinha". Perdoável só por quem adora as letras daquelas músicas com cheiro de motel, afinal a gata complementa o preconceito dizendo que "...adora beijos...vou dar tudo o que você quiser, sem frescura". Também, há casos em que elas parecem bairristas: "Mineirinha linda... Linda goianinha... Loira gaúcha". De repente, nem sejam, queiram, apenas, acarinhar o torrão natal.

Tem delas que, quando se definem, mostram-se saídas de velhas histórias gregas, como uma deusa "arrazando corações, em 1,70 m de pura safadeza, curvas divinas, bumbum lindo, tesuda da cabeça aos pés, totalmente liberal, híper carinhosa, a amante mais do que perfeita". Dá pra resistir? "Venha realizar as suas mais loucas fantasias...", oferece Aline, de 21 anos. Mas, se nesta matéria pode entrar deusa grega, então, pode pintar também uma "sereia superbronzeada. Belíssima!" Adria Gaúcha, a loira de cabelos longos, vai mais fundo ainda, deixando todos curiosos. "Tenho algo grande. Quer saber? Ligue e pergunte o que é", autoriza, a prenda, de 1,70 m.

Em tempos de geração saúde, não podia faltar aquela "de corpo malhadinho... pra você que procura uma bela massagem e gostoso relax, completinho". Interessado? Então, confira se Ana Carla, de 19 anos e 1,68m, além do que diz, é, realmente, "linda, carinhosa, sensual", como Ana Luiza que, além de "atraente, sensual e bonita", ainda manda avisar que é educada, meiga, carinhosa e higiênica. E pra matar: "...bronzeada, pernas grossas, bumbum exuberante, ao gosto de senhores que gostam de beijos e carícias". Gostou? Poética, hem!

A esta altura do campeonato você pensaria que só falta pintar uam garota saída das letras da Bossa Nova , não é mesmo? Mas ela existe, sim, e tem nome de cantora do gênero. Anote a cantada de Maysa, de 18 aninhos, 1,60m: "Uma gracinha de morena, gostosas dos pés à cabeça lábios provocantes, corpo excitante, Seios perfeitos, liberal e fogosa. Amante mais do que perfeita, pronta para satisfazer suas vontades". Não é mesmo uma autêntica "Garota de Ipanema do Cerrado?" No tom do Planalto! Confira se os olhos dela são dois lagos não pacíficos.

Agora, prezado, segure esta: se a Playboy pagou aquele quase milhãozinho de dólares para você ver uma deusa da TV, como Deus a criou (nua), ou como o homem a complicou (vestida), gaste infinitamente menos só com um telefonema para Denise (9991-9338). "Exuberante, sósia de Vera Fischer, mulher fina, educada, de bom nível social e cultural. Goiana, loira, elegante, atraente, sensual, lindíssima". Chega, ou quer mais? Mais? Então saiba que ela é a acompanhante perfeita para você deixar os amigos de queixo caído nos eventos onde comparecem executivos e empresários. Denise atende com classe e descrição, prometendo, preferencialmente, aos hóspedes do Setor Hoteleiro Norte/Sul ..."senhores de extremo bom gosto, um raro e inesquecível prazer".

O anúncio acima só não especifica se esta goiana é humana ou biônica, pois ela oferece atendimento vip, 24 horas por dia. Mas, não se preocupa. Se não der para fisgar um clone de Ver Fischer, você tem Isabela, "ex-modelo, 1,78m de pura simpatia. Mulher bonita, clara, 68 quilos bem distribuídos, toda bronzeada..." Fique só sabendo que, pela sua passarela, ela prefere os desfiles dos "senhores executivos e empresários, aos quais promete serví-los com discrição, carinho, qualidade e gostosa massagem relaxante".

Eu telefonei para as "belas dos classificados", mas só uma delas aceitu conversar, assim mesmo não permitindo fotografias, nem a gravação de sua voz. Inclusive, para não ser identificada, pediu para trocar o nome divulgado no jornal pelo de Vânia. O nosso encontro foi marcado por ela para a saída da agência central do Banco do Brasil, no Setor Bancário Sul. Pela descrição da roupa que usaria, de sua cor e altura, não tive como errá-la. Ela era muito mais bonita do que se anunciava. Lembrava aquela atleta de vôlei, a Ana Paula. Educadíssima, perguntou se poderíamos conversar no bar do aeroporto. O carro dela é um Vectra. Vânia, sempre sorridente, é uma dama. Tem 27 anos, mede 1,74m, é morena, tem cabelos longos, dentes perfeitos e fala, fluentemente, o francês. Domina, também, o inglês.

Quando sentamos para conversar, ela sugeriu tomarmos um vinho nacional, para não encarecer muito a conta. E pediu Forestier risling, branco, suave. Então, ela me contou: "Eu cursei até o quarto ano de Administração de Empresas. Trabalhei num banco, porque rompi com a minha família. Os diretores não me deixavam em paz. Eu passava mais tempo sendo cantada do que trabalhando. Um dia, li um livro sobre a "outra". Imaginei-me naquela situação e, quando a minha conta bancária secou e não deu mais para pagar a faculdade, preferi fazer aquele jogo do que me reconciliar com os familiares, que tentavam me passar uma idiosincrasia que, na verdade, era muito mais uma hipocrisia".

Segundo Vânia, a sua tomada de posição aconteceu quando um diretor do banco, um gay, lhe contratou para passar por sua namorada, numa recepção, em São Paulo. "O acordo ficou pelo dobro dos 700 reais que eu ganhava, mensalmente. E, depois daquela, eu topei todas as que pintaram. Ficar ganhando o que eu ganhava seria burrice. Voltei para a faculdade, mas tornei a abandoná-la, faltando seis matérias para concluir o curso. Um executivo francês apaixonou-se por mim e insistiu para eu me casar com ele. Não aceitei o casamentas vivi três anos com ele, em Paris. Durou até muito, pois ele era muito ciumento. Tive vários convites para fazer desfiles de modas, fotografias para propagantes em revitas e jornais, mas ele me proibia. Os europeus suspiraram quando pasavam por mim. Pareciam nunca terem visto uma morana. Quando não suportei mais os ciúmes do francês, rompi com o casamento. Voltei há um ano e pouco".

Vânia disse que teve poucas informações sobre o Brasil, durante o tempo em que moru em Paris. Segundo ela, o francês esteve por aqui, três meses depois que ela o abandonou, tentando uma reconciliação, mas ela rejeitou. Ganhou o Vectra, de presente dele, mas nem assim se comoveu. "Eu esperava voltar ao Brasil e terminar a minhja faculdade. Mas encontrei o país com muito desemprego e poucs chances de colocação no mercado. Apareceram oportunidades de trabalho, mas, de forma alguma, eu aceitaria dar o duro o dia inteiro, por 400, 500 reais, conforme foram a propostas que pitnaram. Então, resolvi. Então, resolvi explorar a beleza do meu corpo enquanto eu tiver juventude. Preciso ganhar muito dinheiro para, daqui a uns oito anos, viver outra vida".

Perguntei a Vânia se el anão sentia contrangida de sabr que quase se graduara em Administrção de Empresas e se via colocando anúncio em jornal para negociar o corpo. Sua resposta: "Certa vez, eu e o francês fomos passear em Havana. Vi médicas e arquitetas vendendo o corpo para terem dinheiro para se alimentar. Só acreditei porque conversei com elas. É questão de opção, para mim. Repito: jamais irei trabalhar o dia inteiro por 500, 600 reais, enquanto eu tive beleza física. Eu tenho amigas que vocês nem imaginam o que são e que fazem o mesmo que eu. Se as encontrarem numa destas festas elegantes do Lago Sul, pensarão que são princesas. E não somos? Pelo menos, para os sonhos de muitos".

Convenhamos então, que  sonhar custa muito caro se o objeto do sonho for uma "princesa".

Publicado no Jornal de Brasília de 9 de julho de 2000

 

UM SÉCULO DE EROTISMO

Ela carregou nas costas um dos mais rentáveis centenário da comunicação brasileira e ninguém se lembrou de escrever uma única linha em reconhecimento. Pelo menos, para louvr o grande número de empregos garantidos por ela.

 

Estamos falando do surgimento do erotismo nos meios de comunicação do País. Isso mesmo, e aconteceu em 1998.

Tudo começou em 1898, época em que as mulheres se cobriam, do pescoço ao tornozelo.Virgindade era artigo abundante na sociedade da época e sexo artigo raro para as damas de fino trato,  permitido apenas depois do casamento.

Foi na vigência daquela era de repressão sexual que os cariocs passaram a conviver com o Rio Nu, um periódico pioneiro da imprensa erótica brasileira. Para garantir o sucesso do semanário, que circulou até 1916 e chegou a ter edições extras às quartas-feiras, mulheres eram expostas em suas páginas, em trajes sumários (para a época)  e poses insinuantes. Além disso, despiam os apertados espartilhos, diziam frases insinuantes e ainda se mostravam dispostas a caírem na horizontal. Só mesmo uma publicação erótica masculina, que escondia os nomes dos seus redatores, poderia fazer aquilo ? fim de mundo para os conservadores.

Surgia, então, um leque de projeções que a mulher passava a proporcionava à mão-de-obra carioca. Depois de empregar jornalistas,  gerou publicidade. Afinal, a primeira publicação erótica nacional despertava tanta curiosidade que os comerciantes viram nas suas páginas a melhor das caixas registradoras. Era uma forma de garantir potência plena e inacabável, pois qualquer remédio contra a disfunção erétil terminava na boca do cofre ? vê-se que a prática do BO (bom part otário) já vem de longe.

E não ficou por aquela malandragem. Povoando a imaginação do carioca, a mulher que freqüentava as páginas do Rio Nuencheu também os bolsos dos produtores de licores eróticos, bons anunciantes. Sem falar que garantiu ainda emprego para fotógrafos, que passaram a sair à caça de belas atrizes do teatro de revistas para serem admiradas pelos leitores. Mas, num espaço de 18 anos, entre um final e começo de milênio, para a mulher proporcionar o aumento do número de empregos ao homem, principal beneficiário da liberalização do sexo na imprensa, o caminho foi lento.

Pode-se dizer que o pioneiro do erotismo literário brasileiro foi o escrivão Pero Vaz de Caminha. No seu relato ao rei Dom Manuel, após Pedro Álvares Cabral descobrir o Brasil (oficialmente), ele contou ao "Venturoso" que as mulheres por aqui tinham "vergonhas cerradinhas" e não se envegonhavam dos olhares indiscretos.

Escancaradamente, o erotismo feminino na imprensa brasileira só explodiu a partir do início da década de 1970, quando a revista Ele e Ela, da Editora Bloch, publicou a foto do nosso primeiro nu frontal. Na década anterior, as puyblicações eróticas de circulação nacional, como a Status, não se atreviam a tanto. No máximo, alavancavam as suas vendas exibindo mulheres lindas com roupas sumárias, nas suas capas, ou exibindo os seios nas páginas internas.

O caminho aberto pela mulher que teve a coragem de mostrar as suas vergonhas em Ele e Elasignificou a geração de centenas de empregos ? maqiuiadores, cabelereiros, diagramadores, fotógrafos, modelos, etc ?). O sucesso foi tão significativo que, nove meses depois, nasceram outras 15 revistas eróticas no País, com circulação entre 20 a 40 mil exemplares. Par que aquilo tudo acontecesse, foi preciso que o sisudo regime militar brasileiro se tornasse mais maleável na censura às artes e aos espetáculos ? durante o governo do presidente Ernesto Geisel, os editores das revistas eróticas eram obrigados a cortar ou retocar seios, regiões pubianas e calcinhas.

 

(sub-título)

NA ERA DO CINEMA PORNÔ

 

 

Quando as artes e os espetáculos encontraram o governo militar brasileiro mais maleável e conseguiram liberalizar a anatomia feminina junto à censura que, freqüentemente, mandava apreender livros, a mulher foi a máquina propulsora de uma indústria que proliferou-se pela década-70, a do cinema pornô.

Indiferente à postura política da nova mulher brasileira, que já incluía idéias libertárias espalhadas pela juventude francesa, desde maio de 1968, os presidentes-generais, Garastazu Médici e Ernesto Geisel, "resguardando a segurança nacional", viram que estava diante de um grande momento para impedir o Brasil de assistir filmes politizados. Naquele novo momento, a mulher não se demorava nas sexy-cenas de cama e nem mostrava as suas "vergonhas frontais". Deixava, no entanto, a imaginação a mil.

A década-70 foi um tempo fértil para o nascimento de mitos femininos, que representaram investimento seguro em suas imagens. Foi assim com Leila Diniz, Adriana Prieto (as pioneiras), Vera Fischer, Alcione Mazzeo, Matilde Mastrangi, Adele Fátima, Helena Ramos, Simone Carvalho, Lady Francisco e Claudete Joubert, só para citar poucas.

Por meio das pornochancadas, que foram classificadas, inicialmente, de "comédias de costumes", as ofereceram trabalhos para muitos diretores ? entre eles, José Miziara, J. Marreco, Toni Vieira, Cláudio Cunha, Sílvio de Abreu, Adriano Stuart, Carlos Imperial, Cláudio MacDowell e Pedro Rovai ? e atores como Nuno Leal Maia, Antônio Fagundes e Mário Gomes. Filmes como "A Superfêmea", "Anjo Loiro", "A Viúva Virgem" e "O Bem Dotado: O Homem de Itu", lotaram salas de cinema pelo País afora.

Dirigido por Carlos Rovai, "A Viúva Virgem" levou seis milhões de espectadores aos cinemas, mas estima-se que o público total possa ter chegado aos 15 milhões, pois não havia registros confiáveis pelo interior brasileiro. A película, que garantiu o emprego de bilheteiros porteiros e maquinistas, chegou  a bater a bilheteria do norte-americano "Golpe de Mestre", ganhador do Oscar de 1972 ? outro filme de Carlos Rovai, "Ainda agarro esta vizinha", chegou a representar o Brasil no Festival de Cinema de Cannes, na França em 1975.

 

(suib-título)  O SENTIDO DAS COISAS

 

Foram duas mulheres ? Adelaide Carraro e Cassandra Rios ?, as responsáveis pela disseminação da literatura erótica no País. Mas, depois que o filme japonês "Império dos Sentidos (de Nagisa Oshima) foi exibido por aqui sem cortes, contendo cenas de sexo explícito, as publicações das duas escritoras passaram a ser vistas como tímidas. A partir de então os brasileiros se viram diante de uma enxurada de livros sobre sexo, a maioria norte-americanos ? Truque do Travesseiro; Engate e Volteio; Rolo de Macarrão e Arco e Violino foram os mais vendidos.

Tanta literatura sobre sexo no Brasil ? Guia das Carícias: ABC do Amor e A Força do Amor, para citar poucos ? era, realmente, algo impensável, dentro de um execrável regime militar. Podia-se, porém, entender: o cinema pornô estava no auge, e a sexologia contava com a vulgarização da psicanálise. Portanto, já se podia distanciar dos tempos dos livros éticos (quase nenhum técnico) e muito mais das teorias científicas e retrógradas do século XIX, como a apalcação de sangue-sugas nos órgãos genitais das mulheres superexcitáveis.

Na década de 1980, coube à atriz Regina Duarte dar mais um grito de liberalização às mulheres. No seriado "Malu Mulher", da TV Globo, sua personagem mantinha relações íntimas com uma amiga e, num outro episódio, encenava um orgasmo. E, por falar em orgasmo, desde a época dos sixty que Virgina Johnson, em parceria com o marido, William Master, havia concluído que a mulher poderia ter orgasmos múltiplos. O fato, porém, é que há mais de um século a mulher vem fornecendo orgasmos mentais ao homem.

                                                                      

 

                 DIA DAS MÃES EM PINTORAMA - EXTRA

Há quem diga que o mundo piorou. Houve, realmente, retrocessos democráticos em algumas de suas partes. Mas só o pessimista dos pessimistas pode negar os avanços dos últimos tempos. Por exemplo, a nossa expectativa de vida já é de 72 temporadas - era de 65, há duas décadas. Temos, hoje, 10% dos terráqueos mais pobres do que a pobreza, enquanto que, nos mesmos “20tãos” pra trás, eram 35%. Pesquisas sobre bens de consumo revelam que a capacidade média do homem melhorou uma dezena de vezes, nos 30 países mais desenvolvidos.

Estudiosos dos avanços da humanidade responsabilizam o aumento da prática democrática, por governos, e os desenvolvimentos da ciência pelas principais causas desse quadro. Com isso, isso, poderíamos inferir: ainda há  mentes que não andam para a frente. Caso de candidato que prega liberalismo na economia, mas, quando eleito, joga o discurso no lixo e começa a praticar o intervencionismo do Estado, como pragava o britânico John Maynard Keynes – viveu entre 1883 a 1946 e levou a sua doutrina ao auge durante a segunda metade do século 20, época da grande crise-1929, que quebrou a caderneta de poupança do Tio Sam . Havia quem entendesse a keynesiana estatização da economia como sintoma do socialista, baseado no papo de Karl Marx. Mas ele era mesmo capitalista, embora defendesse caber ao Estado garantir dar mamadeira e trocar a fralda dos trabalhadores.

O liberalismo econômico vem do século 16, quando o mercantilismo já enchia saco do “garoto” capitalismo. Não dava mais pra suportar aquele “velho” chato, ranzinza. Veio, então, o século 18 e o “garoto”, já ousado, decidiu encarar o intervencionismo estatal, acobertado por “tiozão” inglês Adam Smith, o glorioso Adão Silva dos botecos brasileiros, que pintou pra dar fim ao “vovô” mercantilismo, convencendo a rapaziada de que era hora de usar uma economia bem moderninha – como as futuras menininhas de minissaia da décadas-1960.

 Keynes se mandou, há 63 temporadas, mas parece que o seu espírito decidiu baixar nos terreiros de Brasília, na forma do intervencionismo liberal bolsonariano. Pior para os investidores. Com duas baixadas mal baixadas, o “sprito” do liberal derrubou quatro bancos e deu prejuízo, de bilhões, a uma estatal. Mas nada de novo, no entanto. Repeteco de intervencionismos do  governo de uma determinada senhora que  levou  Pindorama à um terrível caos econômico, quase nos deixando sem poste de luz diante de nossas calçadas e sem telefone para receber e-mail. Sem falar que quase quebrou a maior empesa do pedaço. Já dizia o vascaíno Aberlardo Barbosa, o Chacrinha: ‘Nada se cria, tudo se copia”. Como tiro livre direto (pênalti), para a bandeirinha de escanteio, o outrora córner.

Assim como teve ministro puxa-saco que compara o xará do meia (Jair Rosa Pinto), ao Homem Lá de Cima, tem instituto, também, jogando nesse time. Caso da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que elegeu o Capitão-Chefe de Pindorama, merecidamente, “Personalidade do Ano-2019”. O que  fez ele?

Na verdade, o Capitão de Pindorama feze muito: assinou (07.05.2019) decreto facilitando porte de arma de fogo para milhares de cidadãos, promovendo um grande passo para esvaziar o Estatuto do Desarmamento-2003, que só pode ser alterado pelo Congresso Nacional. E propôs que o dono da terra atire primeiro e pergunte depois de matar o menino que entrou em sua propriedade para roubar manga, porque o garoto fez aquilo. E condecorou os filhos, com medalhas destinadas a chefes de Estados. Realmente, para os filhos e os caras do dedo no gatilho, a mãe do ano.....