domingo, 13 de novembro de 2022

DOMIGO? DIA DE GATA BONITA - DE ARREPIAR!

 Beleza de arrepiar. Torcedora que leva muita energia à galera do glorioso Almirante. Menina inteligente e trabalhadora, que maraca duro no dia-a-dia da labuta, cmo como todas as vascaínas de sua idade. Beleza de elite, em todos os sentidos, pois na bola o Vasco da Gamestá de volta à Primeia Divisão do futebol canarinho. E, com toda a certeza, ela estará lá, empurrando a moada para a frente dso placar.   

Foto reproduzida de www.netvasco.com.br e de esporte uol.com.br
 agradecimento

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

BELAS DO DIA - SUPER-SUPER-CRUZMALTINAS

 

O site www.esporte.terra.com.br fez um belíssimo ensaio mostrando as energéticas e lindíssimas torcedoras que foram levar uma forças ao seu time durante as finais dos campeonatos estaduais-2014. Veja com que garra esta vascaína torceu para a "Turma da Colina"! Pena que o homem do apito tirou o título do "Almirante", para entregá-lo aos rivais rubro-negros, o que, aliás, já é uma tradição. Leia matéria publicada no dia 30 de maio passado – Flapitaço contra o Vasco – e veja o quanto a moçada já foi garfada no apito, decidindo contra o "Abutre". O "Kike" gostou muito do ensaio do www.esporte. terra.com.br, que só não citou o nome do fotógrafo e nem da fotografada. Se bem que isso é difícil, pois ele usou uma lente de aproximação e não teria como ir té a bela perguntar pela sua graça. Mas, se algum torcedor cruzmaltino conhecê-la, nos informe, para termos a sua graça citada. Combinado?


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

MEU NOME É GAL! ASSIM SE APRESENTVA A MINHA VENDEDORA DE DISCOS LÁ NA BAHIA

 Comprei todos os discos dela e muito me vendidos diretamente por ela. Só não comprei com ela os que foram cantados por ela

                              REPRODUÇÃO DO ARQUIVO DO JORNAL DE BRSÍLIA              

 Carto dia, surgiu um sujeito, em minha terra, na Bahia-Oeste, pra montar um cinema. Tratou de tudo, menos de legalizar a coisa. No dia da estreia, ele recebeu a visita de um agente da Prefeitura Municipal, convidando-o a visitá-lo e a pagar a taxa de instalação do negócio. Desconcertado, o homem o indagou: “Quem é o senhor?”. E ouviu: “Meu nome é Gal!”

Algum tempo depois, eu estava na Feira do Disco, a mais importante loja musical da Bahia, na Praça da Sé, e era atendido por uma moça educadíssima. Quando eu ia embora, de tão encantado que ficara pela sua meiguice, indaguei-lhe pelo seu nome. E ela respondeu: “Meu nome é Gal”.

 Então! O primeiro Gal da minha vida fora um secretário de finanças municipais, Gaudêncio Serbeto; o segundo, uma balconista de loja de discos, Maria da Graça Costa Pena Burgos. Eu ia muito na Feira dos Discos comprar os compactos simples (de vinil) dos últimos lançamentos do iê-iê-iê daquelas metades da décadas-1960 de Salvador. Num dos sábados, quando a loja lotava para a moçada gastar a sua mesada comprando discos de Roberto, Erasmo, Renato e Seus Blue Caps, The Brazilian Bitles, Jerry Adriani, etc o gerente das casa, o Seu Edvaldo, avisou que a “Maria da Graça iria participar de um show, pelo final da tarde, no Teatro Vila Velha”. 

                                                REPRODUÇÃO DO TWEET @juliana GRITA 

Gal e a amiga Maricotinha que virou Maria Bethânia 

Vila, como os baianos o chamavam, era um prediozinho mixuruca, na Avenida Sete, perto da Praça da Sé. Com certeza, a Gal deve ter encerrado o seu expediente daquele sábado e caminhado até o dito cujo, para participar do show. Por aquela época, os cantores e conjuntos (hoje, bandas) iniciantes da Bahia, além do Vila, poderiam se apresentavam, também, no Cine Teatro Nazaré, durante as Sabatinas da Alegria, transmitidas pela Rádio Sociedade da Bahia e a TV Itapuan.

 E rolou o show. Quase caí ao chão, impressionado pela voz meiga, macia, da minha vendedora de discos. Nunca ouvira um timbre daqueles, tão agradável. Até então, o que as rádios da Bahia tocavam eram cantoras de peito vibrante, voz forte, como Ângela Maria, Helena de Lima, Rosana Toledo, Elza Laranjeira, Isaurinha Garcia, já bem rodadas. Da turma jovem, Wanderléa, Martinha, Vanusa, Rosemary e Nara Leão não emplacavam muito entre a juventude baiana. A italiana Rita Pavone, com a sua gritaria graviníssima, emplacava bem mais. Até ficar bem menos depois que a Gal apresentou naquele seu primeiro show no Vila a sua grande amiga Maricotinha. Quem? Maria Betânia (no futuro), para todo o país, e Beta, para os baianos.

 Como a amizade de Gal com a Beta era grande demais, a primeira gravação da ex-balconista de loja de discos foi estreia discográfica de Maria Bethânia, em 1965. O primeiro compacto teve “Eu vim da Bahia, de Gilberto Gil, e “Sim, foi você”, de Caetano Veloso, lançados pela RCA, atual Sony/BMG). Evidentemente, os comprei, na Feira dos Discos, onde uma lei da Bahia (toda Maria das Graças é Gal) só não valia para Seu Edvaldo, que falava para a sua freguesia: “A Maria da Graça está arrasando”.

Depois que tornei-me jornalista, por conta da Gal, cometi uma das maiores incompetências da minha carreira: nunca procurei saber se a empregada Maria da Graça Costa Pena Burgos pedira demissão da Feira dos Discos, ou se, um dia, não aparecera mais para trabalhar. Jamais saberemos, pois as loja  não existe mais

Em 1968, vivi o meu último tempo de moradia na Bahia. Ainda tive temo de comprar, na Feira do Disco, evidentemente, o LP (disco de vinil com 12 a 14 músicas) “Tropicália/Panis et Circenis”, da qual a Gal participava. O comprei, diretamente, das mãos do Seu Edvaldo. Por aquela mesma temporada, ela gravou o seu primeiro disco solo, mas que o selo Philips só lançou em março de 1969, quando eu já residia e o comprei em Brasília, onde comprei, também, todos os demais que ela gravou – todos mesmo, sem faltar um. 

De uma otua vez, novamente, por casua dela, vivi a mais incrível história da minha vida de rapaz namorador, ali pelos meus 23 de idade. Eu era apaixonadíssimo pela minha prima Cláudia, que era, também, fanzaça da Gal. Assistíamos a um programa de TV, algo como uma retrospectiva do Tropicalismo. Lá pelas tantas, o narador falando dos “desbundados baianos" – leia-se "porraloquices" - e aparecia a Gal sentada em um banquinho, tocando violão e cantando com as pernas abertas, mostrando a calcinha branca - tempos depois, em uma entrevista, ele me disse estar usando biquini por baixo da roupa.

   FOTOS DIVULGAÇÃO DO SHOW FATAL-1973
  
Uma desbundante posição ao violão

Meu rei! A prima Cláudia ficou indignada e disse-me: “Gosto muito da Gal, mas não se assanhe muito, não, viu!”. Dias depois, quando ela estava de volta para a Bahia, presenteei-lhe com toda a minha coleção de LPs da conterrânea.  Achei que eu estava arrasando. Mas não foi que a moça reclamou a falta de um! Faltava, mesmo, o que trazia na capa corpo do umbigo para baixo e um biquinininho vermelho - baianíssimo tropicalíssimo! Dentro do álbum, havia foto da Gal com os seios à mostra, sobre o qual consegui um autógrafo, tempos depois. 

prima-namorada jamais conseguiu confiscar-me, em quase 20 yeasr de namoro, o tal do LP da Gal sexyssima. Nem a minha mulher - casei-me com uma outra. De vez em sempre, o escuto, em minha radiola, como os baianos chamam aparelho de som, e a minha parcera pergunta. "Porque você gosta tanto deste disco?" - ou não seria da capa do disco? Pena que o álbum não tenha Meu nome é Gal, pra eu disfarçar em melhor nivel sobre a minha música a predileta - predileta, também, em parte, por causa do Seu Gal, a fera das finanças públicas municipais.

                                                        CAPA DO LP ÍNDIA-1973 




                    

domingo, 6 de novembro de 2022

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - FILHINHA

 Vascaína, entre 1936 a 1938, Piedade de Azevedo Coutinho da Silva Tavares foi uma das maiores nadadores brasileiras.

Carioca, nascida em 2 de maio de 1920, viveu até 16 de abril de 2007. 
 Em 1938,  foi capa da revista Sport Ilustrado. Abaixo a sua foto, como vascaína, no site do Hall da Fama - www.hfnb.com.br 

 Se fosse treinada nos dias atuais, muito provavelmente, a nadadora carioca Piedade Coutinho estaria entre as primeiras do planeta. Pena que a natação desse país fosse tão rudimentar. Para se ter uma ideia, já tendo boa experiência internacional, ela foi avisada, em cima da hora, de que deveria ir a Buenos Aires disputar os Jogo Pan-Americanos. Sem preparo algum, foi e voltou com a medalha de bronze dos 400 metros e nos 4 x 100 metros livres, enfrentando adversárias de 21 países, já com 31 de idade.

Era 1951 e, só então, Piedade Coutinho, apelidada por "Filhinha", sentia-se sabendo dominar a água. Até então, lutava contra o meio líquido, gastando energia para vencer a sua resistência. Faltava-lhe treinadores capazes de ensinar-lhe deslizar, flutuar na piscina, com facilidade. O que não a impediu de chegar a  três finais olímpicas.

 Levada para as águas pelo treinador Irineu  Ramos Gomes, em 1934, quando o Clube de Regatas Guanabara surgia, ela estreou no Campeonato Brasileiro de 1935, aos 15 de idade. Pelo mesmo período, disputou o Campeonato Sul-Americano, no Rio de Janeiro, o primeiro com participação feminina. Por ali, o Brasil só tinha uma mulher fera na água, Maria Lenk que, em 1932, fora a primeira sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos - estava, ainda, desenvolvendo nado peito, tirando os braços da água, para dar origem ao nado borboleta.

 Durante os Jogos de Berlim, em 1936, aos 16 de idade, a “Filhinha” tornou-se a primeira brazuca finalista de uma prova olímpica em piscinas. Voltou com o quinto lugar dos 400 metros livres, no tempo de 5 minutos, 35 segundos e 5 décimos, marca só superada por brasileiras - Joana Maranhão, em 2004 – 68 temporadas depois. Entusiasmado pelas braçadas daquela menina terrível, o jornal O Globo publicou, com ela, a primeira telefoto de um diário noticioso brasileiro.

 Em três temporadas, Piedade Coutinho cravou (1937) a terceira melhor marca mundial dos 400 m livres. Em 1938, batia dois recordes sul-americanos em nado livre. Em 1940, quebrou a marca continental dos 500, 800, 1,000 e .1.500 metros livres. Veio 1941 e ela foi ao Campeonato Brasileiro fazer 1m08s5 nos 100 metros livres, um dos principais índices mundiais, mesmo sem ela ser especialista na prova, o eu valeu-lhe ir às Olimpíadas de Berlim – ainda foi à de Helsinque-1948, na Finlândia. No mesmo 1941, no Sul-Americano de Viña del Mar, no Chile, só ele totalizou 50,5 dos 174 pontos somados pela equipe feminina brasileira campeã.

 Aos 28 de idade, 1941, Piedade Coutinho já era considerada velha para a natação. Então, parou, casou-se e teve um filho. Mas não suportou ser peixe fora d´água. Voltou a nadar, em 1943, e aa ganhar medalhas brasileiras, sul-americanas e quebrando marcas. Foi às Olimpíadas-1948, na inglesa Londres, conseguindo disputar duas finais, terminando em sexto nos 400 metros livre e sexto nos 4 × 100 metros livre, prova na qual havia cravão, antes, 5m20s3, que lhe dariam a medalha de prata, talvez, não obtida devido a dureza das travessia do Atlântico, em navio, quando passou vários dias sem treinar e tendo uma má alimentação. Além do mais, seu alojamento londrino foi muito precário.

 Mesmo com todas as suas glórias internacionais, a que mais emoção transmitiu a Piedade Coutinho foi de uma prova local, a da sua estreia, quando encarou a nadadora mais veloz do Rio de Janeiro, a sereia Jane Braga, do Clube Icaraí. Ela jamais esqueceu de ver a sua mãe atirar o chapéu dentro d´água, quando ela bateu a mão vencedora na bora a piscina. Quem estava presente, não acreditava naquele feito. 

Mais Piedade Coutinho em 16.03.2016, em Belas a Manchete Esportiva