domingo, 30 de abril de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - PATINHA

 

Patrícia Monteiro é a alegria em pessoa. Sendo  torcedora vascaína, não tem jeito de ser diferente 
Patrícia é uma modelo que chega e domina o pedaço. Primeiramente, porque é linda. Depois, por ser inteligente e competente. Quem duvidar é só bater um papinho com ela, que logo se mostra antenada, sabedora de como o mundo rola. O mais importante nem é isso, mas, seguramente, a sua capacidade de rolar energia torcendo pelo glorioso Club de Regatas Vasco da Gama, clube que ama desde garota. Patinha, como as amigas a chamam, tem um coração do tamanho de um trem, como canta o vascaíno Erasmo Carlos na musica "Vem quente que eu estou fervendo". Verdade, verdadíssima! Basta ver o grande espaço do distintivo do Almirante sobre as suas coronárias. Ela gostgas de futeboldese os dois de idade, levada para os estádios pelo avô. Com 1m58cm de altura,à época das fotos pesavas 58 quilos. Dá-lhe, menina! Bom domingo.
Patrícia is a model who arrives and dominates the piece. First, because it is beautiful. Then, for being smart and competent. Anyone who doubts is just to have a little chat with her, who soon shows up, aware of how the world rolls. The most important thing is not even that, but certainly his ability to roll energy cheering for the glorious Club de Regatas Vasco da Gama, club he has loved since he was a girl. Patinha, as her friends call her, has a heart the size of a train, as Vascaíno Erasmo Carlos sings in the song "Come hot, I'm boiling". Really true! Just see the space of the Admiral's badge over their coronaries. Give it to me, girl! Good sunday.

 Fotos reproduzidas de www.extra.com.br, que publicou um ensaio com esta modelo catarinense, à época com 29 de idade, em 5.12.2011, clicado em São Januário, com produção por  Rita Moreno -
Beleza: Alline Rosa - Veste por GmSports(25096930), Arquibancada(www.arquibancadaclube.com.br) e Kitanga
Musa do Vasco, Patrícia Monteiro dá uma forcinha para o título no Brasileirão: 'Vou usar minha calcinha da sorte'



Musa do Vasco, Patrícia Monteiro dá uma forcinha para o título no Brasileirão: 'Vou usar minha calcinha da sorte' Foto: Urbano Erbiste / Extra

 / Extra



Musa do Vasco, Patrícia Monteiro dá uma forcinha para o título no Brasileirão: 'Vou usar m


inha calcinha da sorte' Foto: Urbano Erbiste / Extra









domingo, 9 de abril de 2023

NO DOMINGO DE PÁSCOA, ELA, LA BELA CELA

   

Quando o Kike diz que as mulheres mais belas, lindas, belíssimas, lindíssimas  deste planeta são as vascaínas, kpranóiz, só doido desacredita. Que tal esta musa do Vasco da Gama? Reproduzida de www.musafutebol.blogspot.com.br ela se chama Marcela, ou La Bela Cela, se fosse uma modelo italiana, cercada pelos paparazzo.
 Marcela é uma modelo que vai à luta, trabalhando duro e muito, como todas as brasileiras de sua idade. Pena que, agora, com esta praga do coronavírus enchendo o saco da gente, ela não possa exibir o seu constante sorriso pra encantar mais e mais a galera. Mas vai passar e a sua alegria vai estar de volta, visível, fisicamente, ao seu belo rosto. E saudações vascaínas.  

When Kike says that the most beautiful, beautiful, beautiful women on this planet are the vascaínas, kpranóiz, only crazy disbelieves. How about this Vasco da Gama muse? Reproduced from www.musafutebol.blogspot.com.br she is called Marcela, or La Bela Cela, if she were an Italian.

  Marcela is a model who goes to the fight, working hard and hard, like all Brazilians her age. It is a pity that, now, with this coronavirus plague pissing us off, she cannot show her constant smile to enchant more and more people. But it will pass and your joy will be back, visible, physically, to your beautiful face. And Basque greetings.

terça-feira, 4 de abril de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BNITA - PRIMEIRAS DONAS DO MICROFONE ESPORTIVO BRAZUCA

Ainda há muitas informações não devidamente confirmadas  sobre pioneirismos de mulheres brasileiras. Enquanto isso, por exemplo, Graciette Santana fica sendo a primeira “disc-jockey” do nosso rádio e Marilene Dabus a primeira a cobrir futebol. Vamos ver. Antes, porém, viajemos pelas ondas do rádio.
  Rio de Janeiro –  7 de setembro de 1922 –  Comemorava-se o primeiro centenário da independência do Brasil, montou-se uma grande feira internacional, na Esplanada do Castelo, prestigiada por empresários americanos ligados à Westinghouse Electric e que trouxeram a tecnologia da radiodifusão, por uma estação de 500 W e uma antena instalada no morro do Corcovado.
 Zenaide Andréa, da Rádio Record de
 São Paulo, foi a primeira "speaker" 

DURANTE A EXIBIÇÃO, ouviu-se o discurso do presidente da república, Epitácio Pessoa e a ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal, além de conferências e outros itens captados até em Niterói, Petrópolis, serra fluminense e em São Paulo, onde instalaram receptores.
 Som na caixa, o professor Roquette Pinto – também, médico, antropólogo, etnólogo e ensaísta – tentou, sem sucesso, convencer Epitácio Pessoa a comprar os equipamentos levados à feira. Mas a Academia Brasileira de Ciências topou e surgiu a nossa primeira emissora, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro – hoje, Rádio MEC, fundada em 1922, e dirigida pelo mesmo Roquette-Pinto, com um possante transmissor Marconi de dois mil wats de potência, o melhor da América do Sul.

Rio de Janeiro - 20 de abril de 1923 – Inaugurava-se a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Roquete Pinto e Henry Morize, este um engenheiro industrial/civil e geógrafo francês, naturalizado brasileiro. De início, transmitia óperas, recitais de poesias, concertos e palestras culturais. Como os anúncios pagos eram proibidos, a estação era mantida por doações de ouvintes. A partir de 1927,  usou-se o toca-disco conectado a uma mesa de controle de áudio. Pela década-1930, veio rádio-show, com programas de auditório, humorísticos e as novelas.
 O rádio atraiu  ditadores por todo o planeta,  durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de 1939, difundido as suas ideologias. No Brasil, o presidente Getúlio Vargas também foi nessa à exaustão, promovendo o seu  “Estado Novo”. Tomou a Rádio Nacional do empresário baiano Geraldo Rocha e passou a disfarçar a sua propaganda política transmitindo, para todo o país,  novelas, notícias e futebol.  
Marilene Dabus, reproduzida do seu Facebook


VOZ FEMININA – Entre 1922 e 1943, os homens dominavam o microfone das rádios brasileiras. Mas a mulher furou o cerco, como cantora, radioatriz e locutora. A primeira dessa última categoria foi Maria Beatriz Roquette Pinto, pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a PRA-2, fundada por seu pai,  Edgard Roquette Pinto, como já vimos.
Quando elas, então, chegaram às transmissões esportivas? Vamos para a década-1960, quando os militares tomaram o poder no país e os programas de auditório perderam terreno para os de variedades, policiais e esportivos.
 
Brasília –  13 de dezembro de 1968 – Era instituído o Ato Institucional Nº 5, determinando censura total à imprensa. Em 1970, o locutor Edmo Zarife,   da Globo AM/RJ, gravou a vinheta "Brasil", usada quando brasileiro vencia em qualquer modalidade esportiva. A princípio, foi usada durante a Copa do Mundo-1970, no México. Logo popularizou e virou símbolo dos tempos da ditadura, juntamente com a música “Pra Frente Brasil”, de Miguel Gustavo e que havia sido composta como jingle comercial.
 Com os militares censurando tudo, o campo abria-se para o rádio esportivo crescer. Programas noticiosos e transmissões já eram antigos, mas foi por ali que Marilene Dabus, em 1969, tornou-se a primeira mulher a cobrir futebol no Brasil. Entrevistar jogadores no gramado foi chocante, pioneirismo que levou o Flamengo, em 2009,  a homenageá-la como o seu nome em sua sala de imprensa. 
 
PELA MESMA ÉPOCA, praticamente, surgiu uma equipe de futebol só com “elas”, na Rádio Mulher, em São Paulo, no início da década-1970.  Marcou época as narrações de Zuleide Ranieri, que viveu até 14 de outubro de 2016. Antes, passara pelas rádios Cacique, de Santos e Piratininga, de São José dos Campos. Em 1971, Roberto Montoro levou-a para a equipe que transmitia as principais partidas de futebol da época.
Zuleide Ranieri, em foto reproduzida de
 www.bastidoresdoradio.com.br

Mineira, de Fortaleza de Minas, Zuleide foi, também, pioneira de narrações esportivas na voz feminina no país, integrando a primeira equipe formada só por elas na  Rádio Mulher de São Paulo, na década de 1970. A sua primeira narração foi ao ar, em 1971. Não demorou, ela criou um slogan: “Uma mulher a mais no estádio, um palavrão a menos”. Mas o futebol da  Rádio Mulher não foi muito longe e os homens entraram em cana na emissora. Zuldeide foi para a Rede Record, como repórter, em 1974. Depois disso, saiu dos gramados e foi para a assessoria de imprensa da campanha política que levou Paulo Maluf ao governo paulista. Uma de suas companheiras nos tempos de locução esportiva, Claudete Troiano, foi a primeira mulher a transmitir um jogo de futebol pela TV.
No entanto, em São Paulo, a primeira mulher a tornar-se “speaker” foi Zenaide Andréa, pela Rádio Record de São Paulo–PRB-9, no início dos anos 30. Em 1931, a mesma emissora lançou Natália Peres, com o pseudônimo de Elizabeth Darcy.

Em 1980,  Regiane Ritter, nascida em Ibitinga-SP (07.01.1947),  foi contratada pela Rádio Gazeta para apresentar um programa musical e de variedades. Três anos depois, a convite de Pedro Luis Paoliello, começou a saga na crônica esportiva no mesmo prefixo. Cobria folgas dos setoristas, mas queria fazer transmissões de jogos. Algo que só ocorreu tempos depois na TV Gazeta. No canal 11 ocupou também as funções de produtora e comentarista do programa `Mesa Redonda´.

domingo, 2 de abril de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - AS PRIMEIRAS ÁRBITRAS DA BOLA BRAZUCA

 O site www.seuhistory.com postou que o 4 de abril de 1998 foi o dia em que o futebol deixou de ser um esporte exclusivo dos homens. Porquê? Florencia Romano fora escalada para apitar Victoriano Arenas x Muñiz. Não diz em qual país, mas, seja lá em qual tenha sido, errou. Em 1967, na França, aos 18 anos de idade, Martine Giron, ao responder 575 questões lhe indagadas pela Liga Parisiense de Futebol, tornou-se a sensação nos jogos da terra.

Reproduzido de asminasnahistória.wordpress

Em sua estreia na arbitragem, usando camisa de mangas compridas, saiote e meiões pretos – a foto foi publicada no Brasil pela Revista do Esporte Nº 485, de 3 de fevereiro de 1968 –, Martine não foi só uma linda loira pelo gramado. Além de conhecimento das regras, mostrou autoridade, marcando as faltas e coibindo a violência.
Martina gostava de esportes desde pequena e não escondia o seu sonho: mostrar que o sexo não seria obstáculo para ela impor-se durante as partidas e ser tão respeitada quanto Maurice Guigue, o francês que apitara a final da Copa do Mundo-1958.
  Contemporânea dela no apito foi a professora Asaléa Campos Michelli, a primeira mulher a se tornar árbitra de futebol no Brasil. Disseram que fora pioneira, também, no planeta, o que significa ter antecedido a Martine. Desde 1967, após fazer o curso do Departamento Amador da Federação Mineira de Futebol, ela apitava jogos de times amadores, mas só foi reconhecida peça FIFA e as entidades brasileiras em 1971.
  Nenhuma seguidora de Martine Giron e de Léa Campos, porém, conseguiu repetir o Monsieur uigue, mas, em 17 de julho de 2011, a decisão da Copa do Mundo Feminina teve arbitragem delas, liderada pela alemã Bibiana Steinhause, auxiliada pelas compatriotas Marina Wozniak e Katrin Rafalski. Em 2005, quando Portugal promoveu o Mundialito Feminino de Futebol, a FIFA  apostou mais nelas. Promoveu um “workshop” para 62 árbitras de vários países, de olho, principalmente, nos  Mundiais, iniciados em 1991, na China – já tem oito edições, de quatro em quatro anos. Só o machismo que não acompanhou as boas intenções da entidade. Um dos maiores exemplos internacionais disso ocorreu na Inglaterra.
 Informado de que o jogo Liverpool x  Wolverhampton, pelo Campeonato Inglês-2011, teria uma mulher – Sian Massey – com uma das bandeirinhas, o narrador Richard Keys e o comentarista Andy Gray, da Sky Sports, duvidaram de que moça entendesse a regra do impedimento. Perderam o emprego, por ridicularizarem a professora, de 25 anos, promovida ao grupo principal dos árbitros ingleses. O caso ficou conhecido por “Lino-gate” e Sian adotou marcações difíceis e acertadas durante o prélio.


Paulo Melani fotografada por Paulo Melani
 MACHSMO À PARTE, cada vez mais, mulheres de respeitado nível cultural passaram a aderir às arbitragens no futebol. Na Argentina, por exemplo, a advogada Salomé Di Iorio mostrou competência igual à sua beleza e chegou ao quadro internacional da Fifa, estreando durante a Taça Libertadores Feminina-2009 e os Jogos Olímpicos-2012. Na Itália, a relações públicas de uma agência de eventos de Milão, a morena Elena Tambini, aos 26 anos de idade, ganhou popularidade inesperada e passou a ser considerada a árbitro mais sensual do país. Ocasionalmente, trabalhava como modelo.
  A notoriedade de Elena Tambini surgiu apitando jogos amadores da liga regional da Lombardia, norte da Itália. Ela comprou luta pela escalação, em seu país,  de mulheres em jogos masculinos, já que homens apitavam jogos delas. Na Espanha, onde Marisa Villa chegou à divisão de elite, em 2007, na Alemanha, Inglaterra e na França já rolava.

   As apitadoras do futebol italiano foram mais longe. Em 2015, cinco  da cidade de San Giovanni Valdarno, na Toscana, posaram seminuas para o fotógrafo italiano Paulo Melani produzir para um calendário e uma exposição fotográfica, com toda a grana da venda das fotos e do calendário voltada para financiar as atividades das árbitras locais. Nos Estados Unidos, em 2013, Sarah Thomas, integrante do programa de treinamento de árbitros da Liga Norte-Americana de Futebol-NFL, tornou-se a primeira mulher a atuar como árbitra em tempo integral na entidade. Sarah Thomas foi, também, a primeira mulher encarregada de apitar uma partida de futebol americano – entre Memphis e Jacksonville State, em 2009.

  Na República Tcheca, Dagmar Damkova apitou até os 36 anos de idade. Parou por ter sido convidada a integrar a Comissão de Árbitros da UEFA. O seu último apito foi em  Boleslac x  Slovacko, pelo campeonato nacional. Em 1999, entrou para o quadro de árbitros internacionais da FIFA. Damkova apitou 45 jogos da primeira divisão tcheca, a partir de outubro de 2003. O seu máximo foi a final dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, além de participações dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, do Mundial da China-2007 e da Alemanha-2011. Também, atuou Eurocopa da Inglaterra-2005 e da Finlândia-2009. Juntamente com Adriana Secova e Lucie Ratajova, formou um trio exclusivamente feminino, pela primeira vez, em uma partida profissional na segunda divisão de seu país, entre Dukla Prague e Tescoma Zlin.
   Em Portugal, Marlene Vieira, licenciada em Engenharia de Ciências Agrárias, apitava desde o início da década-1990. Árbitra em Barcelos, ganhou o estatuto de primeira categoria com a  mentalidade dos portugueses ainda não  completamente receptiva a uma mulher no apito. ERA estudante do ensino secundário, quando leu notícia em jornal sobre curso de arbitragem. De início, achou que não conseguiria aguentar o nível de jogos, mas, pouco depois, optou por seguir a arbitragem como hobby, até satisfazer-se com as suas capacidades físicas e psicológicas, e o nível de suas arbitragens.
Silvia Regina em foto reproduzida
 de wordpress.com.br

BRASILEIRAS – As “brasucas” também levaram bom nível cultural par as arbitragens. Em Santa Catarina, a musa Nadine Câmara Bastos foi com diploma de dentista. Chegou à Comissão Catarinense de Arbitragem, em 2007, mostrando que não era só um rosto bonito no mundo do futebol. Quer ver a mulher apitando Copa do Mundo masculina e rejeita a possibilidade de posar nua para revista masculina, fato que acabou com a carreira de Ana Paula de Oliveira, em 2007, quando mostrou-se pela “Playboy” e não sobreviveu ao machismo dos dirigentes.
As árbitras daqui são determinadas. Como Lilian Fernandes Bruno, capaz de bronquear forte com jogadores reclamões. Em Mato Grosso do Sul, Vanessa de Abreu,  de Campo Grande, e Daiane Caroline, de Três Lagoas, são referência no futebol profissional estadual. Sempre são escaladas para jogos importantes. Entraram para a história do futebol local como a primeira dupla feminina em uma partida do Estadual Série A.
Pernambuco é um outro Estado que prestigia a arbitragem feminina. Um jogo entre Náutico e Central, em um Dia Internacional das Mulherteve equipe de arbitragem com quatro mulheres. A partida foi apitada por Ana Karina, do quadro da FIFA. Karla Santana e Fernanda Colombo foram as bandeirinhas, com Déborah Cecília completando o quarteto. Fernanda Colombo, por sinal, é uma outra “musa da arbitragem”, importadas de Santas Catarina, como atração pela sua beleza.
Ana Paula reproduzida da revista Playboy
Marcante para as mulheres, também, foi o outubro de 2005. Em Paysandu 2 x 1 Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, o apito ficou com a paulista Sílvia Regina de Oliveira. Foi a última vez que uma mulher mediou jogos da elite nacional. Desde 2006, quando a Fifa alterou a avaliação física, as chances delas diminuíram.

SÃO PAULO é o estado em que as mulheres mais se interessaram pela arbitragem no futebol brasileiro. Na primeira década deste século, 70 matricularam-se na escola de formação de árbitros e assistentes Federação Paulista de Futebol, mas só 38 conseguiram concluí-la. Em 2005, havia só 12 árbitras. Em 2011, eram 21 mulheres.
Das paulistas, Silva Regina de Oliveira chegou à FIFA e foi a única na categoria A “ouro” de árbitros da Federação Paulista, tendo sido uma das  que mais atuou na Série “B” do Brasileiro  Masculino-2005, ao lado da carioca Martha Peçanha Vasconcelos, também da FIFA e a que mais atuou na série “A”-2005.
Uma assistente de árbitro que marcou presença no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil das temporadas 2005 e 2006 foi a também paulista Aline Lambert, atuando nas séries “A” e “B” do Brasileirão.  Na temporada-2006, a FIFA teve sete  brasileiras em sua lista de árbitros e assistentes, sendo três árbitras, Silva Regina de Oliveira, Martha Peçanha Vasconcelos e Sueli Tortura, e quatro assistentes, Ana Paula da Silva Oliveira, Ticiana Martins, Marlei Silva e Cleidy Mary Nunes Ribeiro.

sábado, 1 de abril de 2023

SÍLVIA REGINA - A PRIMEIRA COMANDANTE DE ARBITRAGEM FEMININA NA FUTEBOL BRAZUCA

  Ela formou-se em Educação Física, fez cursos de arbitragem da Federação Paulista de Futebol – em 1980 e em 1994 –  e planejava ser jornalista esportiva. Um dia, porém, duas amigas que já apitavam jogos amadores a convidaram para integrar a sua turma. Levou dois anos para estrear. Em 1987, já estava encarando o estádio do Morumbi lotado, com milhares de olhos acompanhando o seu desempenho na partida que antecedeu à decisão do Paulistão.

Nascida na paulista Mauá, em 19 de abril de 1964, Sílvia dizia que a sua técnica para manter o respeito dentro de campo era não ser truculenta, não intimidar. “Jogadores tratam o árbitro da mesma forma que são tratados”, garantia afirmando, também, não ter enfrentado preconceitos machistas em sua carreira iniciada em 1982 e profissionalizada em 1999. Mas não vivia só de arbitragens. Era professora municipal em Santo André-SP   
Sílvia Regina de Oliveira, medindo 1m64cm, pesando 62 quilos e mantendo a vaidade feminina de cuidar das unhas e dos cabelos para entrar em campo, chegou ao ponto mais alto que uma mulher poderia subir na arbitragem do futebol basileiro de sua época. Tornou-se árbitra da FIFA-Federação Internacional de Futebol Associado e atuou em competições internacionais, como Mundial Universitário e Sul-Americano. E o mais importante: foi a primeira a comandar um trio de arbitragem feminina em jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A. E, que se sabia, a primeira vez em que isso aconteceu no país: em 29 de junho de 2003, apitando Guarani 0 x 1 São Paulo, tendo Ana Paula Gonçalves e Aline Lambert por auxiliares, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas-SP, valendo pela 15º rodada do Brasileirão. A crítica considerou que, diante de 11.697 pagantes, elas tiveram atuação impecável, acertando até em lances complicados.
Das três, Ana Paula foi a que mais se destacou. Muito mais, pela beleza física que rendeu-lhe ensaios fotográficos nas revistas VIP (agosto de 2005) e Playboy (julho de 2007), além de participações nos "reality show" da TV Record, "A Fazenda-2" (em 2009), e "A Fazenda-4" (em 20011), já que a machista CBF passou a desprezá-la, por ter sido capa de Playboy. Por sinal, o afastamento levou-a ser repórter do programa televisivo "Esporte Fantástico" da mesma Recorda, e participante do "Alterosa ano Ataque", de uma TV de Belo Horizonte. 
Sílvia (C) encarou um estádio repleto de homens,
 com mais duas mulheres na arbitragem
MACHISMO - O apito nas na boca das mulheres sempre foi muito contestado pelos homens. Em 1986, Vânia Lúcia de Moraes, que apitava para a Federação de Futebol do Estado do Raio de Janeiro, foi excluída do quatro de árbitros, por  posar nua para a revista Ele&Ela, da Editora Bloch.
Em 1993, a bandeirinha Maria Edilene Siqueira foi chutada pelo lateral-esquerdo Nonato, do Cruzeiro, insatisfeito pela validação de um gol do Corinthians, no Pacaembu. Ela estava certa e o agressor pegou pena leve. 
No entanto, a primeira mulher a apitar uma partida de futebol entre homens no Brasil (e no mundo), foi Asaléa de Campos, a Léa Campos. Ela teve o diploma reconhecido pela FIFA, em 1971, e cursou Escola de Árbitros da Federação Mineira de Futebol, em 1967.
(Foto acima reproduzida de da página 29 de L!A + Nº 153, de 3 a 9 de setembro de 2003, e abaixo de revista da Federação Paulista de Futebol). Agradecimentos. Este blog não é comercial, só de divulgação da história.