domingo, 31 de dezembro de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - CAROL É UMA CANOA QUE DESLIZA BASTANTE CHARME

Esta é mais uma deusa encontrada pelo Kike em www.paixaonet.com.br, como se vê, uma página eletrônica de muito bom gosto. Muito mais! Como se comprova nesta moldura não existe torcedoras mais bonitas do que as cruzmaltinas. Se um marciano viesse à Terra e as visse, seguramente, não quereria voltar para o seu planeta. Ficaria por aqui só deslumbrando com a beleza dessas meninas. Confere?

This is another goddess found by Kike at www.paixaonet.com.br, as it turns out, a very tasteful website. A lot more! As can be seen in this frame, there are no fans more beautiful than cruzmaltinas. If a Martian came to Earth and saw them, surely, he would not want to return to his planet. I would stay here just dazzling with the beauty of these girls. Check?

Esta es otra diosa encontrada por Kike en www.paixaonet.com.br, como resultado, es un sitio web de muy buen gusto. ¡Mucho más! Como se puede ver en este marco, no hay fanáticos más hermosos que las cruzmaltinas. Si un marciano viniera a la Tierra y los viera, seguramente no querría regresar a su planeta. Me quedaría aquí deslumbrante con la belleza de estas chicas. Cheque?

A BELA MORENA BRASILEIRA DO DIA - ANDRA

Andréa Baptista, advogadas participante do progrma "No Limite-2000", da TV Globo, reproduzida da revista A Mais. Em, entrevista a www.globo.com ela declarou: "Você sofre por ser bonita. A beleza me atrapalhava. Sofri assédio sexual e proposta de book rosa. Me lembrei muito do meu avô, da educação que ele me deu, e não caí nessa". Depois da fama conquistada pelo  progama televisivo, ela posou pa a revista Playboy.


 

domingo, 24 de dezembro de 2023

AS BELÍSSIMAS "VIDEOMOÇAS" DA BAHIA

 O termo garota-propaganda surgiu com a chegada da televisão no Brasil, em 1950. Para vender produtos, era preciso de gente charmosa, indiscutivelmente, bela, fotogênica e com boa dicção, exibindo roupas, sapatos, chapéus, produtos de beleza e de higiene, enfim tudo o que, principalmente, as mulheres compravam.

  Tem-se Cassiano Gabus Mendes como o criador do termo, usado, pioneiristicamente, por Rosa Maria, belíssima morena que anunciava uma loja de artigos femininos, a Marcel Modas, de São Paulo. No Rio de Janeiro, a pioneira foi Neide Aprecida, anunciando a máquina de levar roupas Tonelux. Pelo final da década-1950, vieram Odete Lara e Norma Bengell, que se tornram atrizes de scesso do cinema nacional.    

                                 Laura Lacerda e seu penteado "sete andares"

Na Bahia, a primeira telinha inaugurada - 19 de novembro de 1960 -  foi a  da TV Itapoan. Por lá, as garotas-propaganda eram chamadas por “videomoças” e, duas delas fizeram grande sucesso, Laura Lacerda e Maria Caldas. A primeira tinha mais empatia com o público, que adorava o seu penteado apelidado por “sete andares”. Sempre muito bem vestida, na última moda, exibia dicção perfeita e jeitinho doce anunciando vitrolas, geladeiras, fogões, móveis, colchões, saídas de praia, etc. Por sinal, já rolando o início da década-1970, ela fez a sua propaganda mais famosa: estendia uma toalha, na praia do Porto da Barra, e mandava o recado, diante da curiosidade geral do povão. Sucessaço, avançado para a época. Sobre Maria Caldas, vamos passa o parágrafo abaixo.   

                                              Reprodução da revista Intervalo

Menina do interior - nascida em Ubaíra-BA – ela estudara em um convento e se achava gorda, feia e retraída. Mesmo assim, aos 17 de idade, teve convite para participar do primeiro filme feito na Bahia – Redenção -, dirigido por Roberto Pires, em 1959. Com aquilo, sobraram-lhe convites para ser modelo, mas ela preferiu ir pra São Paulo, onde trabalhou em uma concessionária de automóveis. De volta a Salvador, arrumou emprego em uma loja de discos, onde Oscar Santana e Hélio Lima entraram e acharam-na muito bonita. De repente, estava ela anunciado produtos na TV, recém inaugurada. 

Maria Caldas e Laura Lacerdas tornaram-se inesquecíceis entre as primeiras “videomoças” da Bahia.

domingo, 10 de dezembro de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA. A MONALYSA DOS TEMPOS MODERNOS

A revista paulistana Cláudia mostrou quem é esta valorosa e belíssima piauinense

 Eleita, em 19 de agosto de 2017, a piauiense Monalysa Alcântara disputou o 63º Miss Brasil, para ser a terceiraa mulher negra coroada no concurso aberto em 1954 - antes, as negras vencedoras foram a gaúcha Deise Nunes, em 1986, e a paranaense Raíssa Santana, em  2016. O concurso que elegeu Monalysa foi disputado  no Teatro Vermelhos, em Ilhabela, litoral de São Paulo e, aos 18 de idade, ela venceu medindo 1m77cm de altura, pesando 57 quilos e exibindo 69cm de cintura; 95 de quadril  87 de busto. Com isso tudo, a bela piauinense, após a vitória sobre 26 adversárias,  foi alvo de ataques racistas, pela Internet, sendo chamada por "empregadinha". À época, Monalysa estudava Administração e disse: "Serei sempre uma mulher nordestina que passou por diversas coisas, muitas dores que fizeram ser quem eu sou hoje”. Pelo Insatagram, escreveu: “Realizei um sonho, e sonhei pelo meu Piauí”. 

           Monalysa em foto reprodução de BE Emotion/Facebook - agradecimento



domingo, 3 de dezembro de 2023

ANASTÁCIA, A PARAIBANA RAINHA DO FORRÓ

 Se não fosse um gato mal educado, talvez, a música popular brasileira teria demorado mais para ter a sua segunda realeza nordestina – a primeira foi Marinês, a “Rainha do Xaxado”. História engraçada!. Integrante – desde os 13 de idade - do coral da fábrica onde trabalhava a sua mãe, a garota Lucinete Ferreira, uma dia, foi ouvida pelo diretor artístico da Rádio Jornal de Comércio, de Recife, que propôs-lhe fazer fazer um teste com ele. Foi, fez, agradou e ficou, de 1954 a 1960, no grupo musical da casa. 

À medida em que crescia – em tamanho e na carreira -, Lucinete fazia shows em clubes, circos e cinemas da capital pernambucana e por cidades vizinhas. Ganhou popularidade, também, participando de programas humorísticos e, por conta de “chifradas” levadas dos namorados, passou a compor músicas, espinafrando-os. Certa fez, o diretor de radioteatro pediu-lhe um favor: datilografar 10 laudas do capítulo que seria ensaiado no dia seguinte. Ela levou-as pra casa, copiou oito páginas e cochilou. Quando acordou, um gato havia borrado o seu esforço  Que horror! Tentou limpar os papéis, mas, sem tempo para refazer nada, apresentou-os daquele jeito ao diretor, que achou foi graça.

Tremendamente envergonhada pelo incidente, Lucinete decidiu deixar a rádio e ir embora pra São Paulo, tentar dar prosseguimento à carreira artística. Levou carta de apresentação do amigo radionoveleiro, para um diretor da Rádio Record, mas a missiva só valeu-lhe inconsequentes participações em programas da emissora. Dois meses depois, ela encontrou, pelas ruas paulistanas, um velho amigo cantor de Recife, que deu-lhe o cartão de um  vendedor de shows, com quem só conseguiu falar dois meses depois. O cara marcou uma audição para ela que, acostumada a repertório variado em clubes, circos e cinemas de Recife, inclusive sucessos de Cely Campello, teve de cantar bolero, samba-canção, chá-chá-chá, tudo o que o avaliador pediu. Ao final, o homem achou-a ótima cantando forró e abriu-lhe-lhe a chance de gravar um compacto duplo – quatro músicas  - pelo selo Chantecler. Estorou e, logo depois, gravou um LP (disco de vinil, com 12 músicas), das quais metade assinadas por seu futuro marido (Marcos Cavalcanti de Albuquerque), da dupla Venâncio e Corumbá (Manuel José do Espírito Santo).

 Por ali, como havia a pernambucana Marinês (Inês Caetano de Oliveira), “Raínha do Xaxado”, o estado nordestino deu mais uma realeza à música brazuca, a “Rainha do Forró”. Só que, ao gravar o LP, em vez de aparecer Lucinete na capa do dico, ela leu Anastácia. Levou um susto e recebeu esta explicação de Venâncio e do produtor (da Chantecler) Palmeira (Diogo Mulera, o chamado Descobridor de Estrelas):      

-  No Nordeste, toda menina que nasce é Marinete, Nildete. Ivonete, Gracinete, Gildete, por ai. Achamos que você ficaria melhor com este nome, principalmente porque tem um filme aí, sobre uma tal de Anastácia, lotando os cinemas – Anastácia, de 1956, estrelado por Ingrid Bergman, no papel da princesa Anastásia Nikolaevna, filha de Nicolau II, o último czar da Rússia. 

Assim, sem ter assistido ao filme dirigido por Anatole Litvake e nem saber de quem se tratava a personagem principal,  Lucinete virou Anastácia, fazendo, com a faixa“Uai, uai” (de Venâncio e Corumbá) todo o Nordeste cantar.

 Rola o tempo e Anastácia já havia encerrado o seu casamento com Venâncio, há duas viradas de calendário. Foi quando Luiz Gonzaga a convidou para uma turnê pela terra deles. Levou junto, também, o sanfoneiro Dominguinhos e, logo. este iniciou um romance com a cantora, relacionamento que durou, de 1968 a 1980. Terminado o giro nordestino, ela gravou, em São Paulo, o único LP produzido por Luis Gonzaga – Canto do Sabiá.

Embora fosse forrozeira, Anastácia tornou-se compositora versátil e produziu canções de várias vertentes, das quais um samba gravado por Noite Ilustrada e boleros por Waldick Soriano, Edith Veiga, Cláudia Barroso e Ângela Maria. Uma de suas maiores contribuições à musica popular brasileira foi incentivar o lado cantor-compositor de Dominguinhos, que resistia àquilo. Com aquela força, ele caiu nas graças da intelectualidade brasileira, via Gilberto Gil, que fez tremendo sucesso, após voltar do exílio na Inglaterra, gravando “Eu só quero um xodó”. Esta, composta por Dominguinhos e Anastácia, além de Gil, já teve mais de 400 gravações no Brasil e no exterior. Anastácia, aos 83 de idade, hoje, ainda não tirou a voz do microfome – que saúde, na cuca e no gogó!             

    

                                       Publicado no Jornal de Brasília de 28.11.2023
          https://jornaldebrasilia.com.br/entretenimento/musica/a-rainha-do-forro/