domingo, 30 de maio de 2021

A BELA, BELÍSSIMA MORENA DO DIA - JUBITTE

 A bela de hoje, Juliana Bittencourt, passou por uma nada fácil. Em 2014, ela contratou  a empresa de Bianca Andrade pra maquiá-la no dia do seu casamento. Mas ninguém apareceu no horário combinado.

O caso foi parara na Justiça e terminou com um acordo entre as duas, no último e deste mês, na 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, com Bianca pagando Juliana em R$15 mil.
O advogado de Bianca, Alexandre Salamoni, divulgou um comunicado sobre a audiência: “A Bianca não indenizou a noiva. Foi feito um acordo e este não reconhece direito a indenização ou condenação, mas sim encerra o processo sem a discussão se cada parte está certa ou errada. (Reproduzido do Jornal de Brasília).

Today's beauty, Juliana Bittencourt, has been through nothing. In 2014, she hired Bianca Andrade's company to make it on her wedding day. But no one showed up on time.
The case was stopped in court and ended with an agreement between the two, in the last and of this month, in the 7th Civil Court of Rio de Janeiro, with Bianca paying Juliana in R $ 15 thousand.
Bianca's lawyer, Alexandre Salamoni, issued a statement on the hearing: "Bianca did not indemnify the bride.
 An agreement has been made and the latter does not recognize the right to compensation or conviction, but terminates the proceeding without discussion if each part is right or wrong. (Source: Jornal de Brasília)

segunda-feira, 24 de maio de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - ELAS DEIXRAM AS MARCAS DO BATOM NA PISTA

O automobilismo, em Brasília, teve pressa. Começou quando a modalidade era coisa só pra homem. Mas ELAS não deixaram por menos e, também, entraram nesse emocionante circuito. Com o Brasil tendo uma nova capital, criou-se os Mil Quilômetros de Brasília, nome tirado da distância aproximada entre a antiga capital (Rio de Janeiro) e a nova, e a primeira prova foi disputada no 21 de abril, data inauguração da cidade homemageada.

                               Liliane Oliveira usou"batom" em altíssima velocidade
 

Já que os homens pegavam no volante e corriam pelas ruas de Brasília, porque as mulheres não poderiam. Também, fazê-lo? Então, o Automóvel Clube do Brasil e o Volks Club de Brasília decidiram convocá-las a viver grandes emoções. A primeira inscrita para uma prova só com ELAS, em Brasília, foi Helena Cordovil, que motivou Joana Lowell, Lídia Tavares, Ivone Marta Alvaro, Ivone Moura, Ena Palhano, Maria do Carmo Vasconcelos, Ema Bulhões e Maria Castelo Branco Sampaio a seguirem-na. Todas trabalhavam na Câmara dos Deputados e só cinco conseguiram correr - Lídia, Joana, Ena e Maria Castelo tiveram defeitos nos seus carros e nem largaram, no festivo primeiro dia de julho daquele mesmo 1962, quando a primeira-dama e Brasília, Elba Sette Câmara, fez a bandeirada para 15 voltas entre avenidas e trevos do Eixo Monumental.

Foram 35 minutos e 14 segundos de prova, em 54 quilômetros percorridos, com vitória de Ivone Marta, de 20 de idade,  com o Volkswagen (nº1), à média de 92 km/h. Durante a  sexta volta,  Helena Cordovil  teve a quebra do eixo partido do seu Dauphine (nº3) e Ivone Moura, pilotando, também, um Dauphine (nª2), parou, sendo necessário a ajuda de assistentes para  empurrar o carro e tirá-lo do local perigoso à passagem das demais pilotos. A classificação  final ficou sendo: 1ª Ivone Marta (Volkswagen nº1; 2ª) Ivone Moura (Dauphine nº2); 3ª) Helena Cordovil (Dauphine nº3); 4ª) Ema Bulhões (Dauphine nº5) e 5ª) Maria do Carmo (Volkswagen nº7). 

BATOM NA PISTA – Pela década-1970, Brasília teve emoções  maiores, com mulheres ao volante de carros mais potentes. Pilotos colocaram esposas, noivas, namoradas e amigas na pista, em preliminar de etapa do Campeonato Brasiliense de Turismo Força Livre, com elas guiando modelos Passat, Opala, Maverick, Chevete, Fiat e Porsche.

Tereza Guaraciaba foi uma das pioneiras nas corridas de automóveis entre ELAS

 A primeira Corrida do Batom foi em 1976. Na citada acima, a vencedora chamou-se Liliane Oliveira, com um Maverick Quadrijet, seguida por Marcia Machado, num Opala 250S,  Tereza Guaraciaba, outra que usou Maverick Quadrijet, e Beth Castro, usando um Corcel. O Veteran Club e Brasília, também, prestigiou as mulheres, promovendo provas em seu estacionamento, com cones em pontos que exigiam perícia das pilotos. As três primeiras feras da primeira prova do clube foram: Meire (vencedora e esposa de Anelito), com um Passat LS, seguida por Renata Pereira, de Karmann Ghia TC; Marissa Andrade, com um Puma, e Magda Ferreira, de BMW Cabriolet.

 

domingo, 23 de maio de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - CLAUDIA, A MOÇA QUE VEIO DO CÉU E REVIROU O AZUL

 Voar, como os pássaros, sempre foi sonho do homem, que jamais incluiu a mulher nessa. Até o dia - aqui, em Brasília -, em que uma garota viu uma asa delta na garagem da casa de um amigo e sentiu a vontade de subir aos céus. Pena que ela não tivesse altura (1m65cm) e nem peso (47 quilos) suficientes para ser pêndulo e controlar as enormes pandorgas de antigamente.

 Sem problemas! Ela juntou-se aos rapazes e passou a ajudar na organização de provas. Mas estava escrito: ela, também, imitaria os pássaros. Um dia, vivendo emoções, com a sua patota, em Minas Gerais, um empresário (o apelidado por Magrão, da fábrica Albatroz), a indagou porquê ela não voava. Ouviu dela a sua história Ícara (ver lenda) e fez-lhe a promessa de construir uma asa voadeira, especialmente, pra ela e, não só cumpriu a palavra, como  até a patrocinou.

Por aqui começa a emocionante história aérea de Claudia que, hoje, tem o seu nome inscrito no Livro dos Recordes. Passemos, antes, porém, pelos antes de tudo. Era 1973, quando franceses trouxeram as suas asas deltas e ensinaram os cariocas a tomar conta do céu. Pelo final da década-1970, Cláudio Moura Castro, que voara na Suíça, encontrou terreno propício para construir rampa de saltos, em Formosa-GO. Em 1981, o piloto carioca Paul Geisel fez o primeiro curso brasiliense e formou 15 voolivristas - tempos em que a mulher brasileira não disputava campeonatos.

      Claudia Otília deixa a Terra e se manda para o Céu azul.  Aventura é com ela mesmo!  

 Ainda estava distante de Claudia voar. Isso só rolou pela década-1990, já graduada em Educação Física e quando já juntara tanta teoria de voo que só precisava mesmo ir lá pra cima. O fez, pela primeira vez, partindo da Pedra Bonita, no Rio de Janeiro, onde cursou a Sky Center.

 Veio agosto de 1991 e Cláudia Otília Guimarães Ribeiro deveria se tornar a primeira brasiliense a voar com uma asa delta sobre Brasília. Decolou do Vale do Paranã, em Formosa-GO, tendo pela frente 72 km de linha reta aérea, ainda sem experiência para o projeto. Ficou pelo meio do caminho, no pasto de uma fazenda. “Eu decolava, sempre, depois de todos os rapazes. O máximo que consegui foi parar perto de Sobradinho”, lembra-se dos tempos em que, também, dirigia carros para os amigos levarem e trazerem  as suas máquinas voadoras das competições.  

Por aqueles tempos, Cláudia trocou a sua asa fabricada pela Astral (por Luiz Claudio Mattos, no Brasil), pela XS, de Thomas Suchanek, da então Tchecoeslováquia) Era grande demais para peso dela. "Não se fabricava asa para mulheres, ou pessoas de menor porte. Em dias de turbulência, o esforço para controlá-la era, extraordinariamente, pesado. Nos dia de condições mais leves tinha-se grande vantagem", comentou ela, lembrando ter sido, sempre, bastante sensível as termicas. "Com a asa de tamanho maior, era facil ganhar altura, mesmo nas termicas fracas", finalizou.

PRIMEIRÕES - Entre homens, Rodrigo Villas Boas, em 1984, foi o primeiro a pousar em Brasília - perto da Torre de TV. Já a primeira mulher a decolar asadeltada por aqui foi a carioca Maria Antonieta, a Kêka. Partiu, também, do Vale do Paranã, em 1982, mas posou em Sobradinho. A glória de ser a primeira a ver Brasília de cima a bordo de uma asa delta e pousar sobre o Plano Piloto ficou para uma outra carioca, a Renata Small (hoje, La Rocque), nove temporadas depois. Residindo nos Estados Unidos, ela relembrou, por e-mail

Renata, primeira mulher a voar sobre um avião chamado Brasília, vencendo 72  kilômetros

“Era agosto e eu jamais havia decolado para descer na Esplanada dos Ministérios. Um dos pilotos que encontrei no céu foi o Eduardo Waller de Oliveira (Eddie da Bocaina), com quem eu já tinha voado junto. Usávamos o mesmo canal do rádio amador e já havíamos cumprido mais da metade do percurso. Quando vi a Esplanada, eu estava alta demais. Uma juíza de pouso (Claudia Otília) até cobrou, pelo rádio: ‘Quem é este mané chegando no pouso a esta altura?’ Respondi: Sou eu, irmã - incrédula, emocionadíssima! Não há como descrever a emoção de chegar à Esplanada, pilotando uma asa delta. Voei, calmamente, juntamente com os outros pilotos da equipe Sky Center- Chico Santos, Daniel Schmidt, Mario Campanella e Maurício Monteiro - até perder altura e pousar. Pouso perfeito, sem dar um passo. E não teria como. A emoção foi tanta que os meus joelhos falharam, por alguns minutos.”

 ESTRANJAS – Renata decolou, voou e posou, e Cláudia ajudou a julgar a prova. Candanga - desde 23 de maio de 1964 -, em duas décadas de bisbilhotices aéreas, com pandorgas e parapentes, a Guimarães Ribeiro já se aventurou, também, pelos azuis da Alemanha, Itália e França. Com parapente, ela viveu as suas maiores glórias. Sendo có-piloto de André Fleury, escreveu três recordes mundiais de distância em linha reta no voo duplo   299 km, em 2003, entre Patu-RJ e Independência-CE; 314 km, em 2006, no mesmo itinerário, e 210 km, em 2013, na cearense Quixadá. Mais: individualmente, tem os recordes baiano  - 207 km, em 2010,  e sul-americano – 161 km, em 2014.

Então!  Depois de mandar pelos ares marca antiga, no Quixadá do Ceará, a Claudinha, (para os chegados), fica devendo, agora, recordes sobre Quixeramobim e Pindamonhangaba, pois não existe pedacinho de céu que ela não arrisque e belisque. 

                    FOTOS REPRODUZIDAS DO ÁLBUM DE CLAUDIA OTÍLIA

Este post foi publicado na edição de 23 de maio de 2021 do Jornal de Brasília.Veja link abaixo.

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/historias-da-bola/a-moca-que-veio-do-ceu/


domingo, 16 de maio de 2021

GAROTA VOANDO SOBRE O AVIÃO

"Nada mais emocionante do que voar sobre Brasília”, garante a turma que passeia lá por cima. Quem já o fez – e repete -  garante ser uma emoção indescritível. 

 Para ver Brasíília de cima, esportivamente, basta procurar uma das entidades desportivas que preparam rapazes e moças para isso. Uma delas e a Superar a Escola de Voo Livre, quetem como instrutoras a carioca  Ana Glécia, a Aninha, que garante: “Será  uma das maiores experiências da sua vida, lhe deixará muito feliz! Venha voar com a gente!”

 O voo, além de ser sobre a capital brasileira, poder ser, também, sobre a cidade goiana de Formosa. Antes, a turma fzia isso com asas deltas, mas, há umas três temoradas, a área obnde havia uma rampa de saltos foi invadida e, sem mais poder pratricar a moalidade, o Parapente ocupou o lugar.

                    Foto de Ana Glécia rproduaica de http://superarvoolivre.com.br/site/

 Para se entusiasmar com a perspetivade a aventura e ver Brasília de cima, primeiramente, a pessoa passa por aula experimental. Depois, certo e que gostou demais e quer continuar,  vem um curso intensivo e completo, que fará o rapaz/moça tomar conta do Ceu, voar, sozinho, em entre três a seis meses, a depender de caa um.  Para isso, recebe-se informa a Aninha, o  equipamento da escola.

Se o interessado em voar preferir usar as emoções apartir o Lago Paranoá, ele o parapente será  rebocado por lancha. Uma vez lá em cima, é só conferir porque Brasília foi transformada em Patrimônio Cultural a Humanidade, encantando mais, a cada dia, a ionstutura Ana Glécia, que ensina, também, voo duplode instrução. Ela na atividade há duas décadas e é instrutora homologada da Confederação Brasileiro de Voo Livre, no nível quatro.

 Se isso époco, confira o currículo desportivo damoça: começou no no voo livre, aos 20 de idade, com os rimeiros voos apartir a Pedra Bonita, no Rio de Janeiro; já formou mais de 50 alunos, tenho chegado a Brasília, em 2009, e feito mais de 250 voos duplos.

Ana Glécia, que já voou sobr o céu do Canadá, do Chile e do México, tem no currículo a particiçação em várias competições brasileiras, tendo saído vice campeã nacional de Acrobacia-2006; vencedora da última etapa do Brasileiro Araxá-2013; duas vezes vice campeã brasileira; campeã Sul-Mineira; campeã Goiana-2018 e campeã revelação XC- Jaraguá-GO.

Veja nesta foto em que ela vooa, de Parapente, sobre Brasilia. Que tal o visual e o astral? 

OBS: este post foi publicado na edição de 29 de abril de 2021 do Jornal de Brasília. Veja link abaixo.

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/historias-da-bola/voando-sobre-o-aviao/

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

MODA DAS BELAS BRASILEIRAS DO SÉCULO 19


 Por aquela época, o Brasil era presidido pelo paulista Prudente de Morais,  que governou entre 15 de novembro de 1894 e 15 de novembro de 1898. Foi o primeiro presidente eleito pelo povo, encerrando a chamada “República da Espada”, comandada pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
A época ficou conhecida por “República das Oligarquias”, marcado pela disputa entre um grupo mais forte, o dos grandes fazendeiros da região sudeste, e os dos industrialistas. Vivendo assim, o país era habitado por uma classe média muito elegante, imitando a moda da Europa. Basta ver as fotografias da época, em que os cavalheiros trajam-se, em qualquer horário do dia, terno, gravata, chapéu e bengala.
Para as mulheres, era o tempo de sombrinhas, rendas, anáguas e também de chapéus, fase que ficou conhecida por moda clássica. Usava-se saia até o tornozelo, a chamada saia abajur, com bainha de arame. Por ali, ela libertou-se dos espartilhos – o estilista mais famoso era o francês Jacques Doucet.
Mas enquanto as mulheres recatadas usavam sais longas, já se falava em “emancipação feminina”, com algumas delas mostrando personalidade forte, caso da bailarina Isadora Duncan, abrindo caminho para as colegas revolucionarem os costumes e dançarem quase nuas, com apenas um véu de cobertura.
O Brasil viu o século 19 virar para o 20 com as mulheres começando a usar os vestidos bordados. De sua parte, a sua rapaziada pintou e bordou no remo e no futebol. Sempre de olho nas belas mulheres que iam torcer por eles. Brasucas danados!

 

 

domingo, 9 de maio de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - ELAS SÃO FERAS QUANDO PEGAM NA RAQUETE DE TÊNIS

Brasília é uma das cidades brasileiras que mais contam com quadras de tênis, juntando clubes e residências. Por aqui, a modalidade não é só um esporte entre pessoas que podem frequentar clubes, mas um meio de interação social.

Para a médica entomologista Rosete Carvalho, praticado entre amigas, o tênis na vida brasiliense  entre pessoas não, verdadeiramente, atletas “ajuda na estabilidade e no relaxamento do equilíbrio mental do dia a dia”. Ela só não fala assim quando a atividade é levada para a competição. “Nesse caso,  vem a responsabilidade de vencer, o peso de atuar bem, que deixa a pessoa nervosa”, acentua.

 Brasília já teve grandes nomes no tênis brasileiro feminino, como Claudia Chabalgoity, que liderou o seu ranking, por muito tempo. E a cidade já sediou vários grandes eventos, que trouxe pra cá todos os grandes nomes das raquetes brazucas, com Gustavo Kuerten, em inícios de carreira, Luiz Matar, Fernando Meligeni, Silvana Campos, Gisele Miró e muitos outros.  Inclusive, por ter ótimas quadras, certa vez, a argentina Gabriela Sabatini, então uma das primeiras do ranking mundial, escolheu a Academia de Tênis de Brasília para fazer pré-temporada, com o teirnador paulista Carlos Kirmair.

Para este grupo, nada melhor do que a interação social
 por meio de uma atividade esportiva, como o tênis 

 Grupos de amigas que se reúnem para jogar tênis pelos clubes brasilienses, além de manterem o corpo em atividade física, aproveitam, também, para o desenvolvimento de atividades culturais. Caso da proposta Livros e Raquetes, que faz as tenistas trocarem, depois dos treinos e partidas, a quadra pela análise de boas leituras. “Discutimos autores consagrados mundialmente, de passado até muito distante, e os que estão chegando e começando a encantar”, explica Rosete Carvalho.

 Normalmente, tenistas amadores decidem rolar a bolinha mirando-se em algum ídolo. No caso da médica Rosete Carvalho, ela teve por  isca o filho Fabiano Carvalho, hoje o seu professor e de várias de suas amigas. Vendo o garoto recebendo aulas do pai – Dílson Carvalho, funcionário do Ministério da Fazenda – ela decidiu fazer o mesmo, já que Brasília não tinha praia pra ela jogar frescobol, como o fazia, no Rio de Janeiro, onde brincava, com o marido. nas areias das praias.

 Como a maioria das mulheres modernas de vida bem ativa em Brasilia preenchem todo o seu tempo (pela ordem, na foto, Márcia Amorim, Edna Maciel, Karla Haje, Terezinha Acioly, Fabiano Carvalho (professor), Marilena Mendes, Rosete Carvalho, Silvia Diez, Claudia Vieira e Vitória Vieira (sentada), além de médica hospitalar, Rosete foi professora de Biologia, do Colégio Elefante Branco, o que  só lhe permitia jogar tênis pelos finais de semana. Assim, só após os seus 58 de idade, ao aposentar-se da Medicina, e ficou mais amiga das raquetes.

Atualmente, jogando no Iate Clube de Brasília, Rosete nunca se preocupou em ser a fera das quadras, por ter o tênis, meramente, só por meio de interação social. Mas, certa vez, levada para uma disputa amistosa, entre amigas, formou par, com Marilene Melo, e volto pra casa com medalha pendurada no pescoço. “Bom! Mas interagir, socialmente, com amigos, é muito melhor” – palavra de quem tem CRM- Certificado de Registro Médico e passo (e ainda passa) muito tempo revirando, físico, corações e mentes.    

terça-feira, 4 de maio de 2021

SEM NENHUMA PIEDADE (COUTINHO) DA ÁGUA

Se fosse treinada nos dias atuais, muito provavelmente, a nadadora carioca Piedade Coutinho estaria entre as primeiras do planeta. Pena que a natação desse país fosse tão rudimentar. Para se ter uma ideia, já tendo boa experiência internacional, ela foi avisada, em cima da hora, de que deveria ir a Buenos Aires disputar os Jogo Pan-Americanos. Sem preparo algum, foi e voltou com a medalha de bronze dos 400 metros e nos 4 x 100 metros livres, enfrentando adversárias de 21 países, já com 31 de idade.

Era 1951 e, só então, Piedade Coutinho sentia-se sabendo dominar a água. Até então, lutava contra o meio líquido, gastando energia para vencer a sua resistência. Faltava-lhe treinadores capazes de ensinar-lhe deslizar, flutuar na piscina, com facilidade. O que não a impediu de chegar a  três finais olímpicas.

 Levada para as águas pelo treinador Irineu  Ramos Gomes, em 1934, quando o Clube de Regatas Guanabara surgia, ela estreou no Campeonato Brasileiro de 1935, aos 15 de idade. Pelo mesmo período, disputou o Campeonato Sul-Americano, no Rio de Janeiro, o primeiro com participação feminina. Por ali, o Brasil só tinha uma mulher fera na água, Maria Lenk que, em 1932, fora a primeira sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos - estava, ainda, desenvolvendo nado peito, tirando os braços da água, para dar origem ao nado borboleta.

 Durante os Jogos de Berlim, em 1936, aos 16 de idade, a “Filhinha” tornou-se a primeira brazuca finalista de uma prova olímpica em piscinas. Voltou com o quinto lugar dos 400 metros livres, no tempo de 5 minutos, 35 segundos e 5 décimos, marca só superada por brasileiras - Joana Maranhão, em 2004 – 68 temporadas depois. Entusiasmado pelas braçadas daquela menina terrível, o jornal O Globo publicou, com ela, a primeira telefoto de um diário noticioso brasileiro.

 Em três temporadas, Piedade Coutinho cravou (1937) a terceira melhor marca mundial dos 400 m livres. Em 1938, batia dois recordes sul-americanos em nado livre. Em 1940, quebrou a marca continental dos 500, 800, 1,000 e .1.500 metros livres. Veio 1941 e ela foi ao Campeonato Brasileiro fazer 1m08s5 nos 100 metros livres, um dos principais índices mundiais, mesmo sem ela ser especialista na prova, o eu valeu-lhe ir às Olimpíadas de Berlim – ainda foi à de Helsinque-1948, na Finlândia. No mesmo 1941, no Sul-Americano de Viña del Mar, no Chile, só ele totalizou 50,5 dos 174 pontos somados pela equipe feminina brasileira campeã.

 Aos 28 de idade, 1941, Piedade Coutinho já era considerada velha para a natação. Então, parou, casou-se e teve um filho. Mas não suportou ser peixe fora d´água. Voltou a nadar, em 1943, e aa ganhar medalhas brasileiras, sul-americanas e quebrando marcas. Foi às Olimpíadas-1948, na inglesa Londres, conseguindo disputar duas finais, terminando em sexto nos 400 metros livre e sexto nos 4 × 100 metros livre, prova na qual havia cravão, antes, 5m20s3, que lhe dariam a medalha de prata, talvez, não obtida devido a dureza das travessia do Atlântico, em navio, quando passou vários dias sem treinar e tendo uma má alimentação. Além do mais, seu alojamento londrino foi muito precário.

 Mesmo com todas as suas glórias internacionais, a que mais emoção transmitiu a Piedade Coutinho foi de uma prova local, a da sua estreia, quando encarou a nadadora mais veloz do Rio de Janeiro, a sereia Jane Braga, do Clube Icaraí. Ela jamais esqueceu de ver a sua mãe atirar o chapéu dentro d´água, quando ela bateu a mão vencedora na bora a piscina. Quem estava presente, não acreditava naquele feito.

domingo, 2 de maio de 2021

UNANIMIDADE NA ANONIMIDADE

 

  O Kike viu esta lindíssima vascaína em seu passeio matinal de hoje, pela The Net, mas não encontrou o nome da bela,bela e nem de quem postou a imagem. Por favor, quem souber da origem da foto e do nome da bela cruzmaltina, please, nos informe, para o devido crédito. Que a moça é belíssima, isso é una anonimidade. Mas não a deixem na anonimidade. Combinado?

 No mais, veja e reveja que as mais lindas morenas brasileiras são, de corpo e alma, da galera do Almirante. Este, por sinal, precisa criar um pouco de vergonha na cara e não se enrolar mais iante de timecos, levando gol por bola chutada de fora da área, Tudo bem! Vamos dar um desconto e esperar que isso nunca mais aconteça. Evidentemente, contando com a força desta linda morena que, com certeza, estará na torcida .