domingo, 9 de maio de 2021

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - ELAS SÃO FERAS QUANDO PEGAM NA RAQUETE DE TÊNIS

Brasília é uma das cidades brasileiras que mais contam com quadras de tênis, juntando clubes e residências. Por aqui, a modalidade não é só um esporte entre pessoas que podem frequentar clubes, mas um meio de interação social.

Para a médica entomologista Rosete Carvalho, praticado entre amigas, o tênis na vida brasiliense  entre pessoas não, verdadeiramente, atletas “ajuda na estabilidade e no relaxamento do equilíbrio mental do dia a dia”. Ela só não fala assim quando a atividade é levada para a competição. “Nesse caso,  vem a responsabilidade de vencer, o peso de atuar bem, que deixa a pessoa nervosa”, acentua.

 Brasília já teve grandes nomes no tênis brasileiro feminino, como Claudia Chabalgoity, que liderou o seu ranking, por muito tempo. E a cidade já sediou vários grandes eventos, que trouxe pra cá todos os grandes nomes das raquetes brazucas, com Gustavo Kuerten, em inícios de carreira, Luiz Matar, Fernando Meligeni, Silvana Campos, Gisele Miró e muitos outros.  Inclusive, por ter ótimas quadras, certa vez, a argentina Gabriela Sabatini, então uma das primeiras do ranking mundial, escolheu a Academia de Tênis de Brasília para fazer pré-temporada, com o teirnador paulista Carlos Kirmair.

Para este grupo, nada melhor do que a interação social
 por meio de uma atividade esportiva, como o tênis 

 Grupos de amigas que se reúnem para jogar tênis pelos clubes brasilienses, além de manterem o corpo em atividade física, aproveitam, também, para o desenvolvimento de atividades culturais. Caso da proposta Livros e Raquetes, que faz as tenistas trocarem, depois dos treinos e partidas, a quadra pela análise de boas leituras. “Discutimos autores consagrados mundialmente, de passado até muito distante, e os que estão chegando e começando a encantar”, explica Rosete Carvalho.

 Normalmente, tenistas amadores decidem rolar a bolinha mirando-se em algum ídolo. No caso da médica Rosete Carvalho, ela teve por  isca o filho Fabiano Carvalho, hoje o seu professor e de várias de suas amigas. Vendo o garoto recebendo aulas do pai – Dílson Carvalho, funcionário do Ministério da Fazenda – ela decidiu fazer o mesmo, já que Brasília não tinha praia pra ela jogar frescobol, como o fazia, no Rio de Janeiro, onde brincava, com o marido. nas areias das praias.

 Como a maioria das mulheres modernas de vida bem ativa em Brasilia preenchem todo o seu tempo (pela ordem, na foto, Márcia Amorim, Edna Maciel, Karla Haje, Terezinha Acioly, Fabiano Carvalho (professor), Marilena Mendes, Rosete Carvalho, Silvia Diez, Claudia Vieira e Vitória Vieira (sentada), além de médica hospitalar, Rosete foi professora de Biologia, do Colégio Elefante Branco, o que  só lhe permitia jogar tênis pelos finais de semana. Assim, só após os seus 58 de idade, ao aposentar-se da Medicina, e ficou mais amiga das raquetes.

Atualmente, jogando no Iate Clube de Brasília, Rosete nunca se preocupou em ser a fera das quadras, por ter o tênis, meramente, só por meio de interação social. Mas, certa vez, levada para uma disputa amistosa, entre amigas, formou par, com Marilene Melo, e volto pra casa com medalha pendurada no pescoço. “Bom! Mas interagir, socialmente, com amigos, é muito melhor” – palavra de quem tem CRM- Certificado de Registro Médico e passo (e ainda passa) muito tempo revirando, físico, corações e mentes.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário