domingo, 24 de setembro de 2023

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - SE UMA JÁ É BONÍSSIMO, IMAGINE DUAS MISS BRASIL

As Miss Brasil-2000,belas Josiane Kruliskoski (MT) e Daniele Moraes (MG)
  Em 1954, durante o primeiro concurso Miss Brasil desses tempos pós-modernos, a baiana loira (natural) Martha Rocha incendiou a plateia do Hotel Quitandinha, em Petrópolis-RJ, e foi coroada a mais bela brazuca.

Dona de bem medidos  1m70cm de altura; 94cm de busto; 60cm de cintura e 100cm de quadril, teriam lhe sobraram duas polegadas a mais na cintura para ser Miss Universo, lenda inventada por um repórter da revista O Cruzeiro, para aplacar a grande decepção nacional – e sacanagem do júri que elegeu a representante dos Estados Unidos.
Chegado ao Século 21, o Brasil achou que uma Miss Brasil era pouco e elegeu duas, pela 46ª vez em que se procurava a mais + mais das elas elas. No espaço Scala do Rio de Janeiro, o cetro da promoção por Boanerges Gaeta Júnior foi para a representante de Mato Grosso, Josiane Oderdengen Kruliskoski, enquanto o do concurso promovida por Danilo D´Ávila, no Hotel Nacional de Brasília, ficou com a mineira Daniele Moraes Pinto.    
Josiane Oderdengen Kruliskoski, paranaense de Catanduvas – 13 de maio de 1980 –, embora não tivesse nascido em Mato Grosso, vivia por lá, desde os cinco de idade, primeiramente, em  Terra Nova do Norte, onde, menininha, vendia doces pelas ruas. Depois, foi para Sinop, por ter conseguido uma bolsa de estudos.
Crescendo e encantando, a beleza da Jose (para as colegas de escola) chamava a atenção dos munícipes e resultou em títulos - Rainha da Exponop (Exposição de Sinop) e Garota Empresarial, e convite para madrinhar o Sinop Futebol Clube. Afinal, ela era do ramo - disputou cinco campeonatos brasileiros pela seleção mato-grossense de voleibol, atividade que agradava muito ao pai ( mecânico da Prefeitura de Sinop) e à mãe que só cuidava da casa.
Boanerges Gaeta entre  Josiane e Francine Eickenberg (SC) 
Graduada em Ciências Contábeis, pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Josiane representou o Brasil no Miss Universo, em Nicósia, no Chipre, mas não lhe chamaram para a escolha final. Medindo 1m78cm de altura; 91 cm, de busto; 66cm de cintura e 94 cm de quadril, mesmo com tudo aquilo, ela só planejava ser professora de línguas. Jamais pensara ser eleita a mulher mais bela destas plagas.
De sua parte, a mineira Daniele Moraes Pinto pensava. Também filha de uma só dona de casa, ela vivera durante por 18 temporadas, em Guarani, perto de Juiz de Fora, sonhando com a coroa de mais bela brasileira.  E o sonho virou realidade, durante noite de quarta-feira, no Hotel Nacional, em Brasília, casa que hospedara reis, rainhas e chefes de estado.
Daniele exibiu, na passarela, 1m72cm de altura; 85cm de busto; 65cm de cintura e 90 cm de quadril. Em três minutos, após ser anunciada Miss Brasil-2000, as suas lágrimas desmancharam toda a maquiagem que levara três horas para ficar pronta.
O concurso que elegeu Joseane dava continuidade ao Miss Brasil oficial, segundo o empresário Boanerges Gaeta Júnior, que o organizava, desde 1994, definindo uma brazuca ao Miss Universo. 
Com o mesmo título de Miss Brasil, a disputa promovida por Danilo d'Ávila – participou da organização do Miss Brasil mais antigo - surgiu, em 1992, com a lei da  disputa tradicional. Diferença: vencedora disputando o Miss Globo Internacional.
Nessa briga pelo sucesso, afirma Gaeta que nenhum dos concursos pode registrar a marca Miss Brasil para obter exclusividade – enquanto eles brigam, a gente aplaude a beleza da mulher brasileira.

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